Translate

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Rebeldia na Igreja

Retorno hoje a escrever depois de um longo tempo, no qual tirei umas férias e me desliguei um pouco do mundo que me cercava. Retornando às minhas atividades essa semana, quero retornar aqui expressando minha opinião sobre uma matéria que apesar de ter sido divulgada há meses no site Terra, apenas hoje me dei ao trabalho de ler.


http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/padres-rebeldes-dizem-que-sem-reformas-a-igreja-perdera-fieis,7f7165993090e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

No texto diz que alguns clérigos resolveram se rebelar, "agir por conta própria" sem seguir os preceitos católicos, e além disso alertam que se a Igreja Católica não se "modernizar" perderá fiéis.

Creio que já tenha escrito essa frase aqui antes, se não o fiz, fá-lo agora: Se não concorda com a regra do jogo, não jogue. Se você diz gostar de futebol, mas quer jogar com as mãos, jogue handebol. A igreja tem seus preceitos que devem ser seguidos, tem seus dogmas que devem ser respeitados. Se eu ajo sempre corretamente? Não, de forma nenhuma, mas não por rebeldia, mas por pura incapacidade de fazê-lo. Sou falho, sou pecador, por isso erro em alguns pontos, mas minha fé sabe o que é certo, porque creio.

Não creio que a Igreja precise mudar para angariar mais fiéis. Deixe essa luta por fiéis para seitas e pseudo-religiões que emergem por aí, cujos objetivos são outros. Quanto ao fiéis que "se perderem", ou aqueles que dizem que a Igreja precisa mudar, porque suas vidas estão cada vez mais distantes do que a Igreja prega ser o certo, pensem bem: o mundo não gira ao redor de vocês, o mundo não deve se adaptar ao que é mais prazeroso, mais agradável. O que deve ser mudado é o que está errado, não o que não nos é agradável.

Façam rebeldia, manifestem-se contra falta de saúde, educação, segurança, contra o roubo. Se alei de Deus não os agrada, se não querem segui-la... Sigam suas vidas como bem entenderem sem prejudicar ninguém. Quando estivermos na presença de Deus, ele julgará quem está certo.

Eu escolhi meu caminho, se não gosta dele, siga outro e busque o que crês ser certo.

O caminho é longo, difícil, e a porta é estreita. Muitos quererão mas poucos passarão. A porta larga é destinada a quem quiser sair, a quem acha mais fácil, a quem acha mais comodo. É muito fácil querer adaptar a religião à sua vida, moldá-la para que seu modo de viver pareça perfeito "diante dos olhos da religião". O oposto é muito mais difícil, nos faz abrir mão do que parece ser mais fácil, mais agradável.