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sexta-feira, 22 de março de 2013

Compartilhando vídeos....

Gostaria de compartilhar com vocês dois vídeos interessantes. Eles mencionam um pouco de tudo que venho postando aqui.


Duas frases destaco desse vídeo:

"Parar de fazer arqueologia sobre o Cardeal Bergoglio e vamos conhecer o Papa Francisco."
"Um papa que recebe a graça pode ou não colaborar com a graça"










Opiniões muito importantes, e bem analisadas. Vamos crer e ver os passos que o Papa Francisco seguirá. Deus nos inspire a reconhecer os passos de Deus nos passos do Papa.

Dando um tempo

Quero dar uma pausa nessas histórias de conspirações religiosas. Hoje é um bom dia para isso, pois é um dia especial.
Por que é especial? Muitos devem estar pensando que é por causa de alguma comemoração, um aniversário, ou coisa do tipo. Não, não é.

Hoje é um dia especial porque estou vivo. Sim, estou vivo e isso já é uma dádiva sem tamanho. Não apenas por nos últimos meses eu ter passado por momentos complicados. É muito além disso. O dom da vida é algo sem tamanho, o fato de acordar e ver que existe um mundo lá fora, e fazemos parte desse mundo.

Somos uma parte importante desse processo complexo que é a vida.

Podemos dia a dia ter diversos problemas, de saúde, relacionamento, financeiro, reclamamos e muitas vezes maldizemos a situação que estamos, sem darmos conta que nossa maior dádiva era estarmos vivos.

Estou vivo, com saúde suficiente para estar aqui escrevendo esse texto.

Com a graça e se for da vontade de Deus em breve estarei muito melhor.

Sou grato a Deus por isso.

sexta-feira, 15 de março de 2013


Escolhido o novo Papa, e esfriado já o clima de sucessão, começam os comentários, alguns preocupantes.

Li que um dos principais "articuladores" da escolha do Cardeal Bergoglio  foi o Cardeal Oscar Rodrígues Maradiaga, de Tegucigalpa, Honduras, que seria um dos principais adeptos e incentivadores da Teologia da Libertação.

São tudo suposições humanas, pois não consegui encontrar nenhum lugar que prove isso, muito menos que o Papa Francisco I seja adepto da Teologia da Libertação (também).  Como disse o Cardeal Scherer, falando sobre o erro em "sua cotação" no conclave "Esses cálculos, com que critérios foram feitos? Humanos. Os disponíveis. É normal".

Porém, as declarações de satisfação de Leonardo Boff, me deixaram intrigado. Era evidente que ele não gostava de Bento XVI, o na época Cardeal Ratzinger fez duras críticas contra Boff e sua Teologia, assinando inclusive o documento que o afastou da Igreja. Mas porque Boff declararia satisfação pela escolha do Cardeal Bergoglio como Papa, já que critica  tanto a Igreja?

Não concordo com as críticas que Boff faz, nem com as ideias que ele tem de como deve ser a igreja, porém não podemos negar o nível de cultura que tem, perceptível tanto em seus textos como o ouvindo falar. A Teologia da Libertação de Leonardo Boff considera ideias contrárias a toda doutrina da Igreja Católica, mesmo que em tese defenda o ideal de justiça, fraternidade e amor.

Creio e quero crer cada vez mais, que essa alegria de Boff com o novo Papa seja pelo fato de Bento XVI ter saído e seu lugar seja ocupado por uma pessoa de hábitos simples e carismático. E aqueles que pensam que haverá mudanças dogmáticas na Igreja, se sintam cada vez mais frustrados.

Ainda se falará muito, se farão muitas críticas, surgirão histórias a respeito do novo Pontífice, assim como fizeram no início e durante praticamente todo papado de Bento XVI. O mais importante é a fé que temos em Deus. Que Deus abençoe o Papa e toda Igreja Santa de Deus.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam!

Depois de dois dias de conclave e três "votações", depois de muitas apostas e opiniões diversas sobre quem "deveria" ser o escolhido, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, foi escolhido o novo Papa, contrariando todas as "previsões" e "apostas".

Bergoglio adota como nome Francisco I, e em seu primeiro pronunciamento demostrou o porquê da escolha desse nome: simplicidade, lembrando São Francisco de Assis.




Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio formou-se engenheiro químico, mas escolheu posteriormente o sacerdócio, entrando para o seminário em Villa Devoto. Em março de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas). Em 1963, ele estudou humanidades no Chile, retornando posteriormente a Buenos Aires.
Entre 1964 de 1965, Bergoglio foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé e, em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou teologia.
Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote.
Bergoglio foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986.
Após completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual na cidade de  Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele foi nomeado arcebispo titular de Buenos Aires.
Também atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II, no consistório de 21 de fevereiro de 2001.E hoje, 13 de maço de 2013, foi escolhido o Sumo Pontífice.


Ele terá agora um grande trabalho pela frente, com muita gente (lê-se imprensa) dizendo que caminho ele deve seguir. Tenho fé que ele será sábio para lidar com isso, como sempre fez como Cardeal.
Que Deus o abençoe e guarde para que tenha forças para enfrentar as dificuldades internas e externas da Igreja Católica.

terça-feira, 12 de março de 2013

Concílio Vaticano II: Evolução ou Início do Fim?


Comecei a ler há alguns meses sobre as decisões que foram tomadas nesse Concílio, depois de várias citações de que os problemas da Igreja começaram (ou se intensificaram) a partir das mudanças que de lá saíram.

Nasci depois do Concílio e tudo que vivi na Igreja, foi dentro das regras dele. Sempre ouvi meus pais e avós falarem sobre como era a missa antes, e nunca entendi direito o porquê de algumas mudanças, já que algumas pareciam tão óbvias e outras estranhas em demasia.



Sempre fui um tipo de católico bem tradicionalista. Nunca achei muita graça, nem mesmo muito correto coisas como danças, coreografias, guitarras e baterias dentro das missas. Também não sou fã de padres que buscam fazer das missas verdadeiros shows para atrair o povo. Missa é para louvarmos a Deus, é um momento de aproximarmos de Cristo presente na Eucaristia, e não de irmos ouvir músicas e dançarmos. Por que não fazer shows católicos em vez de transformar a missa em show?

Acho que já é possível entender como fiquei ao ler sobre as mudanças e o porquê das mudanças, disponível em : http://catolicostradicionais.blogspot.com.br/2011/05/artigo-pequenas-consideracoes-sobre-o.html

Apesar de não concordar com tudo que o artigo diz, acho que vale ler o artigo e tirar suas conclusões. O que tenho percebido é que em muitos lugares a missa tem deixado de ser uma celebração, um encontro com Cristo, para ser uma reunião um encontro entre pessoas, onde o padre se transformou em um mestre de cerimônias. Triste ver isso.



Depois de ver o vídeo , o que vocês acham, caros leitores?

Eu acho que a Igreja Católica procurou mudar seu rito para se aproximar das celebrações de outras religiões, perdendo um bocado da secular unidade. As antigas missas, hoje chamadas de Missa Tridentina, eram belas, com seus cantos em Latim, e também suas orações. Se o objetivo era aproximar o povo das orações, poderiam ter simplesmente ter "traduzido" as orações para língua de cada país. Os sacrários foram postos de lado, escondidos em "capelas", e não no centro do altar, no centro da celebração, assim como creio que o padre deveria celebrar a missa voltado para o sacrário, assim como todos os fiéis. 

Mas essa é apenas uma opinião minha. Vale ressaltar que apesar do Concílio Vaticano II ter flexibilizado alguns pontos da doutrina, como ter deixado de condenar explicitamente as demais religiões, e apesar de ter mudado pontos das celebrações as tornando mais fáceis para quem participa, em nenhum documento desse Concílio é incentivado os shows que fazem nas missas, ou a própria desvalorização da Eucaristia, a transformando em "simples refeição". Infelizmente o pouco de liberdade que foi concedida acabou sendo confundida com libertinagem. E com o tempo,  essa confusão foi chegando a pontos mais altos da hierarquia, hoje já existem bispos que não apenas toleram como participam desse tipo de coisa. Se algum Cardeal se deixou influenciar por isso, espero que ele não se torne Papa. Teríamos sérios problemas com o futuro da Igreja Católica.

Que do Conclave que hoje se inicia saia um novo e santo Papa para guiar-nos nesses tempos de tantas acusações e problemas. Eu creio. 



segunda-feira, 11 de março de 2013

Conspirações?

Como prometi em minha última publicação, vou escrever um pouco sobre as teorias conspiratórias que tenho lido pela imensidão da rede.

Ano passado foi um ano bem propício à divulgação de teorias para o fim do mundo, afinal existia um calendário (dito) maia que terminava no solistício (início do verão no hemisfério sul, e do inverno no hemisfério norte) de 2012. Admito que li uma teoria bem elaborado e diria até complexa: envolvia uma chuva de meteoros em fevereiro, terceira guerra, a fuga do papa,  e sete meses depois três dias de escuridão e tremores. Aí seria o fim do mundo como nós conhecemos e o início de um mundo melhor. Além do calendário maia, existiam várias profecias que foram unidas para formar um cenário, onde o Apocalipse aconteceria. Fiquei esperando para ver, afinal era deveras interessante essa conjunção de coisas. Mas depois que os meteoros não caíram e o papa não fugiu, fiquei meio que desapontado e perdi o interesse nisso. Claro que não antes de acessar os mesmo sites e ver as justificativas que davam. E alguns justificavam mesmo, certas vezes jogando a culpa uns nos outros.

Agora com a renúncia do Papa, as teorias voltaram a fomentar, pois dizem ser a tal fuga. Para incrementar mais ainda o assunto, foi anunciado que o agora Papa Emérito Bento XVI, trajará uma túnica branca, e morará em um convento localizado em um monte. Não demorou muito para fazerem a ligação disso com o terceiro segredo de Fátima, disponível no site do Vaticano e que transcrevo abaixo:



A terceira parte do segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria-Fátima. Escrevo em acto de obediência a Vós Deus meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despedia chamas que parecia iam encendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: PenitênciaPenitênciaPenitência! E vimos n'uma luz emensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Varios outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de juelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam varios tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n'êles recolhiam o sangue dos Martires e com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus. 

Aumentando essa relação temos a possível revelação do próprio Papa Emérito, quando Cardeal, de que sua mão foi forçada quando do anuncio do segredo e o comentário teológico que Ratzinger o fez.  Na época do anuncio disse que o Papa mencionado era João Paulo II e que o trecho relata a tentativa de assasinato contra ele na Praça de São Pedro. Contra essa interpretação, vem o fato de João Paulo II ter sobrevivido e não ter nenhuma explicação para as demais partes do segredo além do "Papa alvejado". Quem quiser saber as interpretações que tem se feito desse texto, pode pesquisar no link  Terceiro segredo não foi revelado.
Basta escolher o que quer ler e tirar suas próprias conclusões.

Há quem fale inclusive que a Apostasia da Igreja começou com o Concílio Vaticano II e o Terceiro Segredo de Fátima mencionaria isso, sendo essa parte não revelada. Sobre o Concílio e suas decisões, em outra ocasião comentarei minha opinião sobre tudo que li a respeito.

Sobre essas conspirações, tenho minha opinião: vamos agir segundo a lei de Deus, não perder a fé e esperar. Acho que a Igreja precisa de uma renovação, mas também precisa de pulso firme para não se perder em meio a esse mundo cheio de influências. E se todas essas teorias conspiratórias tiverem fundo de verdade, tenho fé nas palavras de Nossa Senhora, quando disse aos pastores em Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”.


sexta-feira, 8 de março de 2013

Sé Vacante

Nessa época de Sé Vacante muito tem se falado e escrito. Somos bombardeados com  textos analisando supostos favoritos, opiniões de como deve ser o novo papa, além de críticas, diretas e indiretas, ao agora Papa Emérito Bento XVI.

Seguindo o que parece ser o "assunto do momento", também gostaria de opinar.

Primeiramente expressar minha admiração por Bento XVI. Renunciar foi uma postura humilde e corajosa, que muitos papas antes dele pensaram em fazer mas nunca o fizeram. Por que ele renunciou? Só Deus e o próprio Papa o sabem, mas tenho minhas suposições.


Quando Cardeal, Bento XVI viu o declínio de saúde e forças de João Paulo II. Mais que isso, viu com o tempo a Sé ser comandada por assessores, que tinham que tomar as decisões no lugar do Papa enfermo. O cardeal Ratzinger (Bento XVI), provavelmente era um dos que tocavam o leme nessa época, e, estando ali, deve ter percebido que muitas dessas decisões eram contrárias à vontade do Papa. Estando dentro da "Cúpula", como cardeal e posteriormente como Papa, percebeu que muitas coisas precisavam (e precisam) serem ajustadas. Durante esses oitos anos Bento XVI fez o que pode, até perceber que suas forças ficavam escassas, e, pensando não no que pensariam dele, mas pensando no bem da Igreja, optou por sair, abrir lugar para alguém que tenha forças para ir até onde ele não pôde. Melhor deixar que entre um Papa com forças para guiar a Igreja que deixar  a Igreja sob os cuidados dos assessores quando sua saúde declinasse. Nesse ponto, estando "de fora" ele deve crer que ajudará mais.

Há quem enxergue em tudo isso conspirações. Admito ser um aficionado em ler sobre isso, e nesse caso não foi diferente. Quem quer ler sobre o assunto pode pesquisar na internet coisas sobre Terceiro Segredo de Fátima, Fim do Mundo, Profecias diversas etc. 

O que acho sobre isso? Não é o escopo dessa reflexão. Em outra ocasião escreverei sobre isso.

Quanto ao bombardeio de candidatos e favoritos acho tudo uma grande bobagem. De 2005, quando houve o conclave que escolheu Bento XVI, até hoje houve muitas mudanças no Colégio de Cardeais. Muitos cardeais completaram 80 anos deixando de serem eleitores e elegíveis, outros tantos foram nomeados nesse período. Temos no momento diversos cardeais que nunca tiveram a oportunidade de se conhecerem. Essas reuniões pré-conclave são os momentos em que se conhecerão, e passarão a ter uma opinião um dos outros, para depois reunidos e isolados na Capela Sistina escolherem o novo Papa.

Que Deus os abençoe, proteja e guie para que, inspirados pelo Espírito Santo e não influenciados pelos homens, possam escolher o novo pontífice.




Começo...

Esse é o começo de uma fase. 

Ficam para trás os cadernos, agendas, páginas de arquivos, para um mundo mais amplo. O que muda?

Muita coisa muda. Já não passam a ser textos onde existe a dúvida se alguém um dia chegará a ler, se alguém encontrará, se alguém entenderá. Estará disponível para o mundo, para quem quer que queira ler, apreciar, criticar vilipendiar. É um mundo aberto, é uma nova fase.

Porém o fato de ser mais facilmente acessível, não será motivo para mudanças. O que escrevo é o que sou no momento em que as palavras surgem, sem perder o imutável de meu eu profundo, de meus princípios, de minhas crenças básicas, de meus "dogmas".

Seja bem vindo, leitor. Esse espaço será de muitos assuntos. Espero que algum lhe interesse.