Escolhido o novo Papa, e esfriado já o clima de sucessão, começam os comentários, alguns preocupantes.
Li que um dos principais "articuladores" da escolha do Cardeal Bergoglio foi o Cardeal Oscar Rodrígues Maradiaga, de Tegucigalpa, Honduras, que seria um dos principais adeptos e incentivadores da Teologia da Libertação.
São tudo suposições humanas, pois não consegui encontrar nenhum lugar que prove isso, muito menos que o Papa Francisco I seja adepto da Teologia da Libertação (também). Como disse o Cardeal Scherer, falando sobre o erro em "sua cotação" no conclave "Esses cálculos, com que critérios foram feitos? Humanos. Os disponíveis. É normal".
Porém, as declarações de satisfação de Leonardo Boff, me deixaram intrigado. Era evidente que ele não gostava de Bento XVI, o na época Cardeal Ratzinger fez duras críticas contra Boff e sua Teologia, assinando inclusive o documento que o afastou da Igreja. Mas porque Boff declararia satisfação pela escolha do Cardeal Bergoglio como Papa, já que critica tanto a Igreja?
Não concordo com as críticas que Boff faz, nem com as ideias que ele tem de como deve ser a igreja, porém não podemos negar o nível de cultura que tem, perceptível tanto em seus textos como o ouvindo falar. A Teologia da Libertação de Leonardo Boff considera ideias contrárias a toda doutrina da Igreja Católica, mesmo que em tese defenda o ideal de justiça, fraternidade e amor.
Creio e quero crer cada vez mais, que essa alegria de Boff com o novo Papa seja pelo fato de Bento XVI ter saído e seu lugar seja ocupado por uma pessoa de hábitos simples e carismático. E aqueles que pensam que haverá mudanças dogmáticas na Igreja, se sintam cada vez mais frustrados.
Ainda se falará muito, se farão muitas críticas, surgirão histórias a respeito do novo Pontífice, assim como fizeram no início e durante praticamente todo papado de Bento XVI. O mais importante é a fé que temos em Deus. Que Deus abençoe o Papa e toda Igreja Santa de Deus.
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