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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Uma semana depois

Um semana depois da morte do Dr. Jaime Gold, a facadas enquanto pedalava na Lagoa, trago para vocês um texto que me foi enviado, do qual desconheço a autoria, mas traz toda indignação de nós trabalhadores, nós humanos que ao contrário dos criminosos, não temos direitos, pois os "direitos humanos" em nosso país só funciona para defender os criminosos, nunca nós que somos vítimas e estatísticas apenas.

Segue o texto:

"Jaime era medico e trabalhava em hospital universitário. 

Atendia a população pobre, num hospital em ruínas porque acreditava na educação médica de qualidade como instrumento importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

Morreu porque desafiou a realidade atual, de total abandono, onde o criminoso é tratado como vítima dos 500 anos de colonização errada... Balela.

Não, Jaime não terá cruzes na praia de Copacabana,.

Não, nenhum favelado vai tacar fogo em ônibus nem fechar com barricadas a curva do Calombo, onde Jaime foi covardemente atacado.

Não, Dilma não ficou estarrecida e sequer vai ligar para a família de Jaime para uma palavra de conforto.

Jaime, cidadão brasileiro, pagava seus impostos em dia.

Jaime sou eu, é você. Jaime somos todos que antes desconfiávamos, mas agora temos certeza, que esse país deu totalmente ERRADO."

Conhecia há anos o Dr. Jaime, ele fazia parte de uma equipe de médicos que trabalhava na clínica que faço meu checkup anual. Conversador, boa gente, simpático o suficiente para não querermos esganá-lo quando aumentava a velocidade e inclinação da esteira para disparar nosso coração no teste ergométrico.

Oro para que sua morte não tenha sido em vão, como tantas outras, que toda comoção que se gerou não dissipe tão facilmente. Chega de impunidade, chega de termos medo nas nossas cidades. Não pedimos muito, só queremos viver com a certeza que chegaremos inteiros em nossos locais de trabalho, escolas e depois em nossas casas. E que estejamos seguros nesses locais também.

Li outro dia que teremos um busto de "nosso traficante" condenado e morto na Indonésia. Será que teremos um busto do Dr Jaime, que crime nenhum cometeu mas foi assassinado? Não teremos, assim como não tivemos nem uma lágrima falsa por parte de nossa presidANTA.

Oro que neste momento ele possa estar na presença de Deus, pedindo a Ele por nós. 

Dr. Jaime Gold, desculpe o trocadilho, mas do jeito que vivemos ele vem bem calhar: que o senhor descanse em paz, e se Deus permitir, muito tempo sem nós.

sábado, 23 de maio de 2015

Seis anos...

Horas passam, dias passam, anos passam. E já se passaram seis anos desde o dia em que pela primeira vez a vi, ambos calejados, receosos, mas que não se deixaram abater ou paralisar, e naquele dia ali estávamos.

Não, não vou escrever minha visão daquele dia, não hoje, pois não é dia para histórias, apenas para lembranças.

Sim, lembrar o quanto passamos nesses seis anos, o quanto aprendemos um com o outro e com o mundo a nosso redor, às vezes cedendo um pouco, outras avançando mais que gostaríamos, tudo para que pudéssemos andar na mesma frequência, para encontrarmos a frequência comum. Não importa se certa ou errada, era a nossa frequência que encontrávamos, em meio à dúvidas e precauções, fomos nos permitindo conhecer o outro e se dar a conhecer também.

No fim, fomos nos permitindo amar e ser amados, perdendo o medo de sofrer com isso, aprendendo a confiarmos mais do que um no outro, mas em especial no que sentíamos.

Aprendemos a sonhar, mas não buscar uma vida de sonhos. Não somos perfeitos (por mais que um de nós beire a perfeição, e não sou eu), e na nossa imperfeição vamos nos completando. Nem sempre concordamos, pensamos igual, mas nem por isso brigamos, porque respeitamos nossas diferenças. Nem todas palavras que dizemos são de amor, mas sempre são respeitosas. Nem todas as expressões são de alegria ou afeto, mas sabemos como quebrá-las. Temos nossos momentos de carinho, nossos momentos apaixonados, sim temos os momentos que são nossos. Mas também temos o momentos que temos de viver o mundo a nossa volta, e este nem sempre é alegre, nem sempre é perfumado, é apenas a vida real fora do nosso mundinho.

A realidade do amor, do verdadeiro compromisso é essa: viver apaixonado, amar é lindo, um mundo perfeito, mas existe um mundo real a nosso redor e temos que juntos viver nele, nos seus altos, baixos, nos acontecimentos inesperados, tantos os bons, ou ruins. Não basta ter consciência disto, é preciso realmente aprender,

E aprendi, e aprendo cada dia um pouco mais, principalmente a ser apenas eu mesmo e não como eu acho que deveria ser ou deveria agir. Pois sendo quem sou, foi que naquele dia 23 de maio de 2009 encontrei pela primeira aquela que mudaria minha vida, e também quem sou. Quem somos.

Neste dia especial quero deixar duas mensagens:

A todos os que amam (ou acham que amam): espero que essas linhas te façam refletir o valor do que sentes, e também o tamanho. Possas ver que sonhar faz bem, mas procurar viver sonhando apenas pode te levar a decepções. Sonhe, mas realize e tenha ciência da vida real.

A minha amada: Não preciso de mais palavras a não ser um grande obrigado. Não por ti, o pelo que fazes, por teu amor, nada disso. Te agradecer pelo que sou, és e somos juntos, por tudo que aprendemos nesses anos, tudo que construimos e por tanto que ainda temos por aprender e construir. Não será fácil, porque nada na vida real é fácil. Mas juntos conseguiremos, como temos feito, com dias de bom humor, outros nem tanto, dias com problemas e soluções. Mas no fim, tudo se resolvendo no silêncio de nosso abraço ou no simples olhar bobo, num beijo de boa noite.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Mensagem de um idoso juvenil...


Não sei quem é o autor, talvez seja cada um de nós quando ao publicar textos como esse, vai retocando ali e aqui. Recebi de um querido amigo e agora compartilho com vocês, leitores assíduos ou não de todas as idades.

"Eu nunca trocaria os meus amigos surpreendentes, a minha vida maravilhosa, a minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu tornei-me o meu próprio amigo...  Eu não me censuro por comer um cozido à portuguesa ou uns biscoitos extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo supérfluo que não precisava. Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante e livre.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até às quatro horas e dormir até meio-dia? Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido... Eu vou.

Vou andar na praia com um calção excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet sky. Eles também vão envelhecer.

Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes. Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser idoso.
 
A idade me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

Que nossas amizades nunca se separem porque é direto do coração!"


Um dia quero ser assim.... Será que consigo?

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Aos Meus Heróis


Hoje trago uma música que escutei outro dia, dos compositores Julinho Marassi e Gutemberg. Ela retrata um pouco da nossa realidade e ao mesmo tempo uma belíssima homenagem a nossos grandes compositores...

Não podemos nunca esquecer da nossa cultura. Se hoje parece que nossa música anda perdida em versos sem sentido,  precisamos lembrar que temos muitas coisas boas. Precisamos passar para as novas gerações o hábito das letras inteligentes.

Por isso DJ, toque música inteligente.Mexa o "popozão" mas também a cabeça!




Faz muito tempo que eu não escrevo nada
Acho que foi porque a Tv ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída, e usar palavras
Pra mudar a sua vida!
Quero fazer uma canção mais delicada

Sem criticar
Sem agredir
Sem dar pancada

Mas não consigo concordar com esse sistema, e quero
Abrir sua cabeça pro meu tema
Que fique claro a juventude não tem culpa
É o eletrônic fundindo a sua cuca
Eu também gosto de dançar o pancadão, mas é saudável
Te dar outra opção

Os meus heróis estão calados nessa hora, pois já
Fizeram e escreveram sua história
Devagarinho eu vou achando meu espaço, e não me
Esqueço das riquezas do passado
Eu quero a benção de Vinícius de Morais
E o Belchior cantando como nossos pais

E se eu quiser falar com Gil sobre o flamengo
O que será que o nosso Chico tá escrevendo?
Aquelas rosas já não falam de cartola, e do Cazuza te
Pegando na escola
Tô com saudade do Jobim com seu piano, do Fabio jr.
Com seus 20 e poucos anos

Se o Renato teve seu tempo perdido, o rei Roberto
Outra vez o mais querido, a agonia do Oswaldo
Montenegro ao ver que a porta já não tem mais nem
Segredos

Ter tido a sorte de escutar o Taiguara, e Madalena de
Ivan Lins beleza rara
Ver a morena tropicana do Alceu
Marisa Monte me dizendo beija eu
Beija eu, beija eu
Deixa que eu seja eu

O Zé Rodrigues em sua casa no campo, levou Geraldo pra
Cantar num dia branco
No chão de giz do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee

Pedi ao Beto um novo sol de primavera
Ver o Toquinho retocando a aquarela
Ouvir o Milton lá no clube da esquina, cantando ao lado
Da rainha Elis regina

Quero sem lenço, documento Caetano
O Djavan mostrando a cor do oceano
Vou caminhando e cantando com o Vandré
E á outra vida Gonzaguinha, o que é

Atenção Dj faça sua parte, não copie os outros seja
Mais smart na rádio ou na pista mude a sequência,
Mexa com as pessoas e com a consciência
Se você não faz letra inteligente, fica dominado é
Limitadamente, faça refletir
Dj não se esqueça
Mexa o popozão, mas também a cabeça
A cabeça
A cabeça
A cabeça
A cabeça Dj
A cabeça!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Por que me tornei Vascaíno...

Nessa semana em que mais uma vez, a torcida vascaína comemora um título, escrevo um pouco do porquê faço parte dessa torcida.

É inegável que meu primeiro contato com o clube veio de sangue, por influência de meu pai, padrinho e avô, todos vascaínos convictos. Apesar dessa influência sempre tive certa liberdade de escolha, nunca me foi imposto que eu escolhesse um time ou outro para torcer.

Desde criança sempre fui curioso por saber a história, e busquei a história do clube, começando por quem inspirou seu nome, o grande navegador português que desbravou os mares em busca de uma rota marítima para a Índia, depois dos turcos invadirem a cidade de Constantinopla (hoje Istambul) e fecharem o caminho "por terra" para o Oriente. Luis de Camões retratou poeticamente essa viagem em seu livro "Os Lusíadas".

Comecei a ter contato com a história de um clube que nasceu em 1898 numa pequena sala, na região portuária do Rio de Janeiro. Começando com as regatas e esportes aquáticos, aos poucos foi conquistando seu espaço no cenário esportivo.

Em 1915, o Club Regatas Vasco da Gama, absorveu o Lusitânia Futebol Clube, começando em 1916 a disputar as categorias inferiores do campeonato estadual. Em 1922, conquistou o título da segunda divisão, o credenciando a disputar no ano seguinte com a elite do futebol carioca. Não apenas disputou como ganhou com bela campanha o título de 1923, o que enfureceu os clubes elitistas da zona sul (Flamengo, Fluminense e Botafogo) que não toleraram serem derrotados por um time composto de negros, pobres e analfabetos. No ano seguinte, esses clubes fundaram uma nova associação esportiva e para autorizarem a filiação do CRVG, exigiram que fossem excluídos todos os jogadores negros de seu time. Diante disso a direção vascaína enviou uma carta a associação que acabou se tornando um marco contra o preconceito no meio esportivo:


Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.

Ofício nr. 261 
Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle


M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.

Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado.


 Dr. José Augusto Prestes.

Presidente.

Diante da pressão sofrida, nos anos seguintes a elite tentou outras formas de proibir os jogadores do Vasco de jogarem e sempre a direção contornava a questão, primeiro quando alegaram que os jogadores eram analfabetos e não poderiam jogar (montou-se uma escola para alfabetizar os jogadores), depois alegaram que o Vasco não tinha estádio, e o CRVG começou a mandar seus jogos no estádio do Andarahy, enquanto contruia seu próprio estádio, com a contribuição de sua torcida. Em 1927, o Estádio Vasco da Gama (conhecido também como São Januário, por causa da rua em que é localizado) fica pronto e foi o maior da América Latina até a construção do Maracanã em 1950. E ainda hoje é o único estádio dentre os principais clubes do Rio que ainda é capaz de receber jogos.

Uma história de superação contra o preconceito e a discriminação que só reforçou em mim o sentimento por essa instituição centenária.

Mas história foi feita para ser contada, lembrada, admirada e respeitada. O que faz um coração juvenil seguir um time são títulos, e no período entre meus 4 e 12 anos, vi o Vasco conquistar:

          - Bicampeão da Taça Guanabara
         - Campeão Estadual, Bicampeão da Taça Cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais)
1987 - Campeão da Copa de Ouro (Los Angeles, Estados Unidos)
         - Campeão da Copa TAP (Newark, Estados Unidos)
         - Campeão do Torneio Ramón de Caranza (Cádiz, Espanha)

         - Campeão da Taça Rio
1988 - Campeão da Taça Brigadeiro Gerônimo Bastos (Terceiro Turno do Estadual)
         - Bicampeão Estadual
         - Bicampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, Espanha)

         - Campeão Brasileiro
1989 - Campeão do Torneio de Metz (Metz, França)
         - Tricampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, Espanha)

1990 - Campeão da Taça Guanabara
         - Campeão da Taça Adolpho Bloch (Rio de Janeiro)

1991 - Campeão do Torneio da Amizade (Libreville, Gabão)

         -  Campeão da Taça Guanabara
1992 -  Campeão da Taça Rio
         -  Campeão Estadual
         -  Campeão da Copa Rio de Janeiro

         - Bicampeão da Taça Rio
         - Bicampeão Estadual
         - Bicampeão da Copa Rio de Janeiro
1993 - Campeão do Torneio João Havelange (RJ-SP)
         - Campeão do Troféu Cidade de Barcelona (Barcelona, Espanha)
         - Campeão do Troféu Cidade de Zaragoza (Zaragoza, Espanha)

1994 - Campeão da Taça Guanabara, Tricampeão Estadual

1995 - Campeão do Torneio Palma de Mallorca (Mallorca, Espanha)


Muitos títulos para alguém que já admirava a história. A paixão era genética e não teve outro jeito senão permanecer no sangue depois dessas alegrias. E como digo, depois dos doze anos ninguém muda mais de time. E dessa maneira era impossível outra escolha. Os anos se seguiram e mais títulos vieram. E mais virão.

Foram 4 anos desde o último título (Copa do Brasil 2011) e 12 anos desde o último Campeonato estadual. O grito estava entalado na garganta de muitos, em especial depois de tantos erros que nos afastaram injustamente desse momento. É hora de celebrar. Em algum lugar no mundo, a exemplo de Poseidon no meio do Atlântico, saudando a caravela do heroico português, alguém clama:

Atenção vascaínos!

Ao vasco nada?
[tudo!]

Então como é que é que é que é?

"Casaca
 Casaca
 Casaca, saca saca
 A turma
 É boa
 É mesmo da fuzarca!
 Vasco, vasco, vasco!"