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sábado, 23 de maio de 2015

Seis anos...

Horas passam, dias passam, anos passam. E já se passaram seis anos desde o dia em que pela primeira vez a vi, ambos calejados, receosos, mas que não se deixaram abater ou paralisar, e naquele dia ali estávamos.

Não, não vou escrever minha visão daquele dia, não hoje, pois não é dia para histórias, apenas para lembranças.

Sim, lembrar o quanto passamos nesses seis anos, o quanto aprendemos um com o outro e com o mundo a nosso redor, às vezes cedendo um pouco, outras avançando mais que gostaríamos, tudo para que pudéssemos andar na mesma frequência, para encontrarmos a frequência comum. Não importa se certa ou errada, era a nossa frequência que encontrávamos, em meio à dúvidas e precauções, fomos nos permitindo conhecer o outro e se dar a conhecer também.

No fim, fomos nos permitindo amar e ser amados, perdendo o medo de sofrer com isso, aprendendo a confiarmos mais do que um no outro, mas em especial no que sentíamos.

Aprendemos a sonhar, mas não buscar uma vida de sonhos. Não somos perfeitos (por mais que um de nós beire a perfeição, e não sou eu), e na nossa imperfeição vamos nos completando. Nem sempre concordamos, pensamos igual, mas nem por isso brigamos, porque respeitamos nossas diferenças. Nem todas palavras que dizemos são de amor, mas sempre são respeitosas. Nem todas as expressões são de alegria ou afeto, mas sabemos como quebrá-las. Temos nossos momentos de carinho, nossos momentos apaixonados, sim temos os momentos que são nossos. Mas também temos o momentos que temos de viver o mundo a nossa volta, e este nem sempre é alegre, nem sempre é perfumado, é apenas a vida real fora do nosso mundinho.

A realidade do amor, do verdadeiro compromisso é essa: viver apaixonado, amar é lindo, um mundo perfeito, mas existe um mundo real a nosso redor e temos que juntos viver nele, nos seus altos, baixos, nos acontecimentos inesperados, tantos os bons, ou ruins. Não basta ter consciência disto, é preciso realmente aprender,

E aprendi, e aprendo cada dia um pouco mais, principalmente a ser apenas eu mesmo e não como eu acho que deveria ser ou deveria agir. Pois sendo quem sou, foi que naquele dia 23 de maio de 2009 encontrei pela primeira aquela que mudaria minha vida, e também quem sou. Quem somos.

Neste dia especial quero deixar duas mensagens:

A todos os que amam (ou acham que amam): espero que essas linhas te façam refletir o valor do que sentes, e também o tamanho. Possas ver que sonhar faz bem, mas procurar viver sonhando apenas pode te levar a decepções. Sonhe, mas realize e tenha ciência da vida real.

A minha amada: Não preciso de mais palavras a não ser um grande obrigado. Não por ti, o pelo que fazes, por teu amor, nada disso. Te agradecer pelo que sou, és e somos juntos, por tudo que aprendemos nesses anos, tudo que construimos e por tanto que ainda temos por aprender e construir. Não será fácil, porque nada na vida real é fácil. Mas juntos conseguiremos, como temos feito, com dias de bom humor, outros nem tanto, dias com problemas e soluções. Mas no fim, tudo se resolvendo no silêncio de nosso abraço ou no simples olhar bobo, num beijo de boa noite.

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