Fim de uma era.
Ainda tenho minha inspiração, ainda gosto de escrever e me faz bem. Mas tenho deixado muitos hiatos nos últimos tempos aqui. Semanas sem escrever e por vezes, diversas reproduções, textos ótimos, mas que não são de minha autoria, preenchem um espaço que eu deveria escrever com mais frequência. Alguns podem até preferir as ocasiões em que os textos são de outros, não zangarei-me por isso. Porém este não é o escopo deste espaço.
No decorrer das últimas semanas, escrevi e agradeci a muitas pessoas que me incentivaram a escrever, às vezes diretamente outras indiretamente. E os textos seguiram um padrão que sempre gostei de usar aqui: Textos "pluri-direcionados", textos direcionados a várias pessoas, ou tipo/categoria de pessoas. Poucos textos que escrevi aqui não foram assim, talvez alguma mensagem direta, mas estas eu citava o destinatário de alguma forma.
Creio esta ser uma boa forma de escrever, pois possibilita alcançar pessoas que nem mesmo conheço, mas de alguma forma se identifica com o texto, com o personagem, com a mensagem.
Neste fim, gostaria de agradecer aos meus leitores conhecidos e desconhecidos, aos anônimos e declarados, a cada um que pelo menos uma vez passou por aqui e leu um texto. Foi por vocês que busquei manter uma constância. Muito obrigado.
Esta não é uma despedida. A partir de agora, buscarei escrever quando possível, sem a preocupação de ter sempre um texto novo aqui por semana, por isso, caso queira ser avisado quando um novo texto estiver disponível, deixe seu email no espaço "Receba as postagens por email".
E caso não tenha visto as postagens antigas, leia algumas. Tem muita coisa interessante que reproduzi, e algumas que escrevi que não ficaram ruins. E comente. Gosto de ler os comentários.
Até qualquer dia
Opiniões, comentários e assuntos do momento, diretamente da cabeça de um escritor errante porque não para no meio do caminho e também erra.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
Começo do fim - parte 8
Começo do fim. E o fim do começo.
Depois de mais de 7 semanas de textos que no fim seguiram pelo rumo de toda gratidão pela inspiração que me fez começar e continuar a escrever. A cada texto um pouco de minha própria história foi mostrada, um pouco de mim, através das palavras, dos textos.
Alegrias e tristezas foram combustível para escrever. Os livros que li, os artigos, as histórias que ouvi... Cada detalhe vivido foi u incentivo e uma inspiração para começar, para continuar a escrever. Porém mais importante que isso foi a inspiração que me foi dada para aprender a viver. A inspiração para estar vivo a cada dia, para tentar ser melhor, estar melhor e viver melhor, pois minha vida já não é só minha, é compartilhada.
E tudo que vivi antes foi uma preparação para esse compartilhamento, que começou a cerca de uma década. E todos os textos, todas as homenagens a partir de então são para ela, mesmo quando não o são diretamente. O são pois escrever me faz bem, e se me faz bem, posso ser melhor.
Hoje, esse pequeno texto é para você. Pequeno pois as palavras não descrevem corretamente tudo.
Hoje e sempre minha gratidão, meu agradecimento é a você.
Depois de mais de 7 semanas de textos que no fim seguiram pelo rumo de toda gratidão pela inspiração que me fez começar e continuar a escrever. A cada texto um pouco de minha própria história foi mostrada, um pouco de mim, através das palavras, dos textos.
Alegrias e tristezas foram combustível para escrever. Os livros que li, os artigos, as histórias que ouvi... Cada detalhe vivido foi u incentivo e uma inspiração para começar, para continuar a escrever. Porém mais importante que isso foi a inspiração que me foi dada para aprender a viver. A inspiração para estar vivo a cada dia, para tentar ser melhor, estar melhor e viver melhor, pois minha vida já não é só minha, é compartilhada.
E tudo que vivi antes foi uma preparação para esse compartilhamento, que começou a cerca de uma década. E todos os textos, todas as homenagens a partir de então são para ela, mesmo quando não o são diretamente. O são pois escrever me faz bem, e se me faz bem, posso ser melhor.
Hoje, esse pequeno texto é para você. Pequeno pois as palavras não descrevem corretamente tudo.
Hoje e sempre minha gratidão, meu agradecimento é a você.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Começo do fim - parte 7
Gratidão tem sido algo muito constante para mim. Mesmo nos momentos de dor ou dificuldades, tenho tentado me manter grato. E essa onda de gratidão tem sido quase em todo o conteúdo desses últimos textos. A gratidão que me inspirou a escrever.
Seguindo essa linha, poderia seguir agradecendo a cada personagem de minha história, desde os atores principais até os coadjuvantes temporários. Mas todo esse processo poderia ser injusto se esquecesse algum. Por outro lado, antes de concluir toda a "sessão gratidão", preciso agradecer a alguns personagens, que não apenas inspiraram-me, mas me deram ensinamentos para vida toda.
E nem sempre são pessoas que permaneceram muito tempo, apenas o necessário para deixar a marca, o ensinamento e de maneiras imperceptíveis no momento, por serem coisas tristes ou que nos desagradam, certas vezes muito até.
Fechando os olhos lembro de um gramado, curiosamente palco do início de duas histórias bem diferentes, mas que, cada uma da sua forma, me trouxe um aprendizado gigantesco. A primeira me ensinou o que eu sou, o que posso ser, me ensinou que eu existo perante o mundo a minha volta. Uma longa pausa e quando eu cri não ter mais o que aprender, aprendi mais ainda sobre valoração. Se em um primeiro momento eu cria na unicidade, que eu não tinha qualquer alternativa, num segundo momento vi quão errôneo era meu pensamento. Tinha alternativas e fizera minha escolha para o que melhor era para mim.
A ideia de falta de alternativas, fez a segunda história durar mais do que preciso. De forma intensa e veloz, aprendi principalmente a diferenciar o que era para mim e o que não era. Aprendi que certos caminhos poderiam ser ótimos para algumas pessoas, mas não serviam para mim. E nunca serviriam, não era questão de ter ou não alternativas, era simplesmente questão de ser eu.
Aprendi muito em ambos casos, e isso também molda o que hoje sou, molda o rumo das palavras que escrevo, mesmo se passando décadas. Sou parte do que eu escrevo, parte do que vivi, parte do que aprendi. Por isso sou grato a todos, inclusive aos que me feriram.
Seguindo essa linha, poderia seguir agradecendo a cada personagem de minha história, desde os atores principais até os coadjuvantes temporários. Mas todo esse processo poderia ser injusto se esquecesse algum. Por outro lado, antes de concluir toda a "sessão gratidão", preciso agradecer a alguns personagens, que não apenas inspiraram-me, mas me deram ensinamentos para vida toda.
E nem sempre são pessoas que permaneceram muito tempo, apenas o necessário para deixar a marca, o ensinamento e de maneiras imperceptíveis no momento, por serem coisas tristes ou que nos desagradam, certas vezes muito até.
Fechando os olhos lembro de um gramado, curiosamente palco do início de duas histórias bem diferentes, mas que, cada uma da sua forma, me trouxe um aprendizado gigantesco. A primeira me ensinou o que eu sou, o que posso ser, me ensinou que eu existo perante o mundo a minha volta. Uma longa pausa e quando eu cri não ter mais o que aprender, aprendi mais ainda sobre valoração. Se em um primeiro momento eu cria na unicidade, que eu não tinha qualquer alternativa, num segundo momento vi quão errôneo era meu pensamento. Tinha alternativas e fizera minha escolha para o que melhor era para mim.
A ideia de falta de alternativas, fez a segunda história durar mais do que preciso. De forma intensa e veloz, aprendi principalmente a diferenciar o que era para mim e o que não era. Aprendi que certos caminhos poderiam ser ótimos para algumas pessoas, mas não serviam para mim. E nunca serviriam, não era questão de ter ou não alternativas, era simplesmente questão de ser eu.
Aprendi muito em ambos casos, e isso também molda o que hoje sou, molda o rumo das palavras que escrevo, mesmo se passando décadas. Sou parte do que eu escrevo, parte do que vivi, parte do que aprendi. Por isso sou grato a todos, inclusive aos que me feriram.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Começo do fim - parte 6
Essa série de textos dessas últimas semanas têm ao mesmo tempo um caráter histórico e um sentimento de desfecho. E isso não foi premeditado nem programado, aconteceu conforme os textos foram sendo escritos.
A ideia principal era pelo desfecho total, não ter mais aquela preocupação inicial de, ao menos semanalmente, ter um escrito novo. Como mencionei antes, a ideia é que tudo passe a ser bem esporádico, algumas vezes textos seguidos, outras vazios prolongados.
E juntando a ideia da gratidão do incentivo a escrever e os vazios prolongados, não poderia deixar de agradecer a alguém que me ensinou vários lados, não da mesma moeda, mas do mesmo dodecaedro.
Aprendi que o tempo é relativo e passa rápido, e que por isso temos que priorizar as pessoas importantes para nós, a cada momento, e não esperar o momento que pareça ser mais propício. Aprendi que é preciso valorizar as pessoas que querem, podem e são capazes de nos priorizar, pois isso é valorizar a nós mesmos.
Aprendi que sonhos são bons, planos são bons, o futuro pode ser ótimo, mas precisamos primeiro viver o presente, sê-lo e exigi-lo, até onde nos cabe. Ou simplesmente ir.... Aprendi que é preciso deixar partir, e também partir quando for a hora. Permanecer mais do que o necessário é tão ruim quanto querer que permaneçam, quando já passou o tempo.
Há pessoas que vem e ficam. Outras vem, vão, depois voltam para ficar ou para ir de novo. Outras partem e nunca mais voltam e tudo isso tem um motivo.
Nós deixamos um pouco de nós em cada pessoa que conhecemos, aprendemos e ensinamos. E nesse caso entre alegrias e tristezas, aprendi um pouco como ser como não ser, o que quero ou não. E mesmo quando achei que nada mais havia a aprender, descobri em mim algo que não era bom, um boomerang que não precisava ser jogado de volta, nem atingir ninguém, pois já estava enterrado por tanta coisa boa, tantos novos aprendizados, tantas felicidades que vieram em seguida. Fazer sentir o que senti, só me faria mal.
E claro, tudo isso me incentivou a escrever, principalmente para organizar as ideias e conclusões. E sou muito grato por isso.
A ideia principal era pelo desfecho total, não ter mais aquela preocupação inicial de, ao menos semanalmente, ter um escrito novo. Como mencionei antes, a ideia é que tudo passe a ser bem esporádico, algumas vezes textos seguidos, outras vazios prolongados.
E juntando a ideia da gratidão do incentivo a escrever e os vazios prolongados, não poderia deixar de agradecer a alguém que me ensinou vários lados, não da mesma moeda, mas do mesmo dodecaedro.
Aprendi que o tempo é relativo e passa rápido, e que por isso temos que priorizar as pessoas importantes para nós, a cada momento, e não esperar o momento que pareça ser mais propício. Aprendi que é preciso valorizar as pessoas que querem, podem e são capazes de nos priorizar, pois isso é valorizar a nós mesmos.
Aprendi que sonhos são bons, planos são bons, o futuro pode ser ótimo, mas precisamos primeiro viver o presente, sê-lo e exigi-lo, até onde nos cabe. Ou simplesmente ir.... Aprendi que é preciso deixar partir, e também partir quando for a hora. Permanecer mais do que o necessário é tão ruim quanto querer que permaneçam, quando já passou o tempo.
Há pessoas que vem e ficam. Outras vem, vão, depois voltam para ficar ou para ir de novo. Outras partem e nunca mais voltam e tudo isso tem um motivo.
Nós deixamos um pouco de nós em cada pessoa que conhecemos, aprendemos e ensinamos. E nesse caso entre alegrias e tristezas, aprendi um pouco como ser como não ser, o que quero ou não. E mesmo quando achei que nada mais havia a aprender, descobri em mim algo que não era bom, um boomerang que não precisava ser jogado de volta, nem atingir ninguém, pois já estava enterrado por tanta coisa boa, tantos novos aprendizados, tantas felicidades que vieram em seguida. Fazer sentir o que senti, só me faria mal.
E claro, tudo isso me incentivou a escrever, principalmente para organizar as ideias e conclusões. E sou muito grato por isso.
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