Eu quero uma mulher que seja diferente
de todas que eu já tive, de todas tão iguais.
Que seja minha amiga, amante, confidente;
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais.
No corpo tenha o Sol, no coração a Lua,
A pele cor de sonho, as formas de maçãs,
A fina transparência, uma elegância nua,
O mágico fascínio, o cheiro das manhãs.
Eu quero uma mulher de coloridos modos,
Que morda os lábios sempre que for me abraçar.
No seu falar provoque o silenciar de todos
E seu silêncio obrigue a me fazer sonhar.
Que saiba receber, que saiba ser bem-vinda,
Que possa dar jeitinho a tudo que fizer,
Que ao sorrir provoque uma covinha linda;
De dia, uma menina; a noite, uma mulher.
Essa é uma música antiga, composta por Juca Chaves, outrora chamado "Menestrel do Brasil", por volta de 1976. O áudio pode ser apreciado nesse clipe : www.youtube.com/watch?v=kxNkDKJSHKI
Coloco essa música aqui, em homenagem a minha cúmplice e companheira, que quando menos esperava encontrei e fui encontrado. Independente das circunstâncias que possam acontecer na vida, amarei para sempre. Obrigado por existir.
Opiniões, comentários e assuntos do momento, diretamente da cabeça de um escritor errante porque não para no meio do caminho e também erra.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Leitor
Obrigado por ler. Obrigado por estar aqui.
Eu sei tanto quanto você o que este texto te faz sentir, assim como muitos que aqui escrevi. Mesmo que você nem saiba quem sou, mesmo que apenas leia o que eu escrevo, sei que consigo chegar até o fundo de teus pensamentos, te trazer lembranças, sonhos, alguns bons, outros nem tanto. O que escrevo, pode tocar no fundo do teu coração, sem ao menos eu saber, sem eu ter essa intenção.
Mesmo que nunca nos conheçamos, mesmo que nunca saibamos ao certo quem somos, através das palavras já nos conhecemos, nos comunicamos, temos essa ligação profunda. Quando falo de meu passado, sei que falo também do teu, teu passado, teus sentimentos retraídos, reprimidos ou declarados. Minha história não difere muito da tua. Mesmo que não chegue a olhar no fundo dos teus olhos, sei que cada palavra te faz pensar, te põe um sorriso no rosto, um aperto no peito.
Somos muito parecidos, por isso você retorna aqui, para ler o que penso e me conhecer ainda melhor, para ler o que sinto e se sentir mais perto ainda. Menos distante, menos diferente, mais normal. E a cada leitura, passamos a ter um passado cada vez mais em comum, mesmo que trilhando caminhos diferentes, pois chegamos sempre neste ponto: eu escrevendo e você lendo, refletindo, lembrando, pensando.
Talvez um dia você brigue comigo por te lembrar de erros, de coisas que gostaria de ter feito diferente e não fez. Se tiver essa vontade, brigue, fale mal, critique. Sei que em meio ao turbilhão de lembranças que eu possa te trazer com meus escritos, virão também as boas lembranças, as alegrias, os aprendizados e tudo isso que fez novamente chegarmos aqui: você lendo o que escrevi.
O que escrevo fala de mim, fala de você, porque se escrevo para mim, para me sentir melhor comigo, o faço também para você e por você, que agora sabe que faz parte do meu passado, meu presente e, se assim o quiser, será parte de meu futuro também.
A você, leitor, dedico esse texto, dedico minhas lembranças, meu passado, presente e futuro, que você já sabe bem, é nosso passado, presente e futuro comum, enquanto "a pena não me pesar" e seus olhos não se cansarem.
Minha eterna gratidão.
Eu sei tanto quanto você o que este texto te faz sentir, assim como muitos que aqui escrevi. Mesmo que você nem saiba quem sou, mesmo que apenas leia o que eu escrevo, sei que consigo chegar até o fundo de teus pensamentos, te trazer lembranças, sonhos, alguns bons, outros nem tanto. O que escrevo, pode tocar no fundo do teu coração, sem ao menos eu saber, sem eu ter essa intenção.
Mesmo que nunca nos conheçamos, mesmo que nunca saibamos ao certo quem somos, através das palavras já nos conhecemos, nos comunicamos, temos essa ligação profunda. Quando falo de meu passado, sei que falo também do teu, teu passado, teus sentimentos retraídos, reprimidos ou declarados. Minha história não difere muito da tua. Mesmo que não chegue a olhar no fundo dos teus olhos, sei que cada palavra te faz pensar, te põe um sorriso no rosto, um aperto no peito.
Somos muito parecidos, por isso você retorna aqui, para ler o que penso e me conhecer ainda melhor, para ler o que sinto e se sentir mais perto ainda. Menos distante, menos diferente, mais normal. E a cada leitura, passamos a ter um passado cada vez mais em comum, mesmo que trilhando caminhos diferentes, pois chegamos sempre neste ponto: eu escrevendo e você lendo, refletindo, lembrando, pensando.
Talvez um dia você brigue comigo por te lembrar de erros, de coisas que gostaria de ter feito diferente e não fez. Se tiver essa vontade, brigue, fale mal, critique. Sei que em meio ao turbilhão de lembranças que eu possa te trazer com meus escritos, virão também as boas lembranças, as alegrias, os aprendizados e tudo isso que fez novamente chegarmos aqui: você lendo o que escrevi.
O que escrevo fala de mim, fala de você, porque se escrevo para mim, para me sentir melhor comigo, o faço também para você e por você, que agora sabe que faz parte do meu passado, meu presente e, se assim o quiser, será parte de meu futuro também.
A você, leitor, dedico esse texto, dedico minhas lembranças, meu passado, presente e futuro, que você já sabe bem, é nosso passado, presente e futuro comum, enquanto "a pena não me pesar" e seus olhos não se cansarem.
Minha eterna gratidão.
Vá
Vá, se é o que quer. Vá se precisa ir, se acha melhor.
Não, por hoje chega, não quero brigar essa noite. Estamos de cabeça quente, desenterramos histórias, supervalorizamos acontecimentos, as palavras são duras, machucam.
Vá, clareia a cabeça, se você não quer conversar calmamente. Já brigamos tanto, não vale a pena. Ficarei bem, ficarei aqui com um livro, com a TV, sei que algo lhe incomoda, sei que não está pronta para conversar sobre isso agora.
Meu amor, cuidado no caminho. E nunca duvide de quanto te amo.
(Texto inspirado na música "Quando você voltar"- Legião Urbana")
Não, por hoje chega, não quero brigar essa noite. Estamos de cabeça quente, desenterramos histórias, supervalorizamos acontecimentos, as palavras são duras, machucam.
Vá, clareia a cabeça, se você não quer conversar calmamente. Já brigamos tanto, não vale a pena. Ficarei bem, ficarei aqui com um livro, com a TV, sei que algo lhe incomoda, sei que não está pronta para conversar sobre isso agora.
Meu amor, cuidado no caminho. E nunca duvide de quanto te amo.
(Texto inspirado na música "Quando você voltar"- Legião Urbana")
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Epifania
Na última semana algo aconteceu.
Não sei explicar o que houve, mas em determinado momento, senti como se meus olhos abrissem de uma forma nunca antes por mim conhecida. Em frações de minutos vi minha história: passado, presente e possíveis futuros, vi tudo isso diante de meus olhos.
Foi um momento de surpresa e também de uma leveza sem tamanho: senti como se muitos quilos fossem tirados de minhas costas, me permitindo agora caminhar mais rápido, ou até mesmo voar se asas eu tivesse. Todos os textos, todas as palavras, cada letra que eu escrevi, naquele instante pareceu fazer muito mais sentido para mim.
Meu passado foi de erros, acertos, alguns meus, outros de pessoas que fizeram ou ainda fazem parte de minha vida. Os erros , não importando quem os cometeu, me moldaram, me fizeram desenvolver e me tornar a pessoa que sou. Sou resultado dos erros, não vítima ou refém deles. Aprendi e continuo aprendendo a ganhar forças em cima da superação. Talvez a palavra "erro" que uso seja muito forte, por mais que os equívocos tenham ocorrido, nunca foram por mal, sempre foram fruto de maior boa vontade e zelo, na verdade excesso de zelo e boa vontade. Mas no geral, o saldo foi muito positivo, pois aqui estou, firme e forte o bastante para prosseguir.
Meu presente, eu sigo e controlo conforme me é dada a oportunidade para isso. E estou sempre em busca das oportunidades para isso.
Meu futuro é um caminho. Na verdade é mais que um caminho, são vários que vou construindo paralelos e contínuos, mesmo que desconhecidos. E se o desconhecido me dá medo, não me permito mais paralisar por esse medo, o enfrento e sigo adiante, e adiante, e adiante. Sempre
Não sei explicar o que houve, mas em determinado momento, senti como se meus olhos abrissem de uma forma nunca antes por mim conhecida. Em frações de minutos vi minha história: passado, presente e possíveis futuros, vi tudo isso diante de meus olhos.
Foi um momento de surpresa e também de uma leveza sem tamanho: senti como se muitos quilos fossem tirados de minhas costas, me permitindo agora caminhar mais rápido, ou até mesmo voar se asas eu tivesse. Todos os textos, todas as palavras, cada letra que eu escrevi, naquele instante pareceu fazer muito mais sentido para mim.
Meu passado foi de erros, acertos, alguns meus, outros de pessoas que fizeram ou ainda fazem parte de minha vida. Os erros , não importando quem os cometeu, me moldaram, me fizeram desenvolver e me tornar a pessoa que sou. Sou resultado dos erros, não vítima ou refém deles. Aprendi e continuo aprendendo a ganhar forças em cima da superação. Talvez a palavra "erro" que uso seja muito forte, por mais que os equívocos tenham ocorrido, nunca foram por mal, sempre foram fruto de maior boa vontade e zelo, na verdade excesso de zelo e boa vontade. Mas no geral, o saldo foi muito positivo, pois aqui estou, firme e forte o bastante para prosseguir.
Meu presente, eu sigo e controlo conforme me é dada a oportunidade para isso. E estou sempre em busca das oportunidades para isso.
Meu futuro é um caminho. Na verdade é mais que um caminho, são vários que vou construindo paralelos e contínuos, mesmo que desconhecidos. E se o desconhecido me dá medo, não me permito mais paralisar por esse medo, o enfrento e sigo adiante, e adiante, e adiante. Sempre
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Rien
Pela janela, o sol ilumina minha cama, e acordo com a luz em meu rosto. Um dia ensolarado, um dia que pode ser bom.
Faço minhas abluções matutinas, checo minhas mensagens e nada. Mais um dia sem notícia. Bem, é hora de sair, é hora de trabalhar, não posso condicionar meus passos à notícias que nunca chegam.
Pego o ônibus cheio como de costume. Já não me importo com isso, tranquilamente aguardo minha vez de descer, e caminhar até meu posto de trabalho. E assim sigo meu dia, trabalhando até a hora de retornar para casa. E assim os dias se repetem, um atrás do outro.
Dias, talvez semanas ou meses depois, uma notícia me surpreende no meio do dia. Mais que uma notícia, uma promessa. Mais uma.
Já não creio, já não duvido, deixo acontecer. E os dias vão acontecendo um após outro como sempre, com ou sem novas notícias, apenas um eterno prosseguir de fatos imutáveis que ao contrário de suas características mudam constantemente.
Como diz a música: "Non, rien de rien. Non, je ne regrette rien (...)"
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