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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Rien

Pela janela, o sol ilumina minha cama, e acordo com a luz em meu rosto. Um dia ensolarado, um dia que pode ser bom.

Faço minhas abluções matutinas, checo minhas mensagens e nada. Mais um dia sem notícia. Bem, é hora de sair, é hora de trabalhar, não posso condicionar meus passos à notícias que nunca chegam.

Pego o ônibus cheio como de costume. Já não me importo com isso, tranquilamente aguardo minha vez de descer, e caminhar até meu posto de trabalho. E assim sigo meu dia, trabalhando até a hora de retornar para casa. E assim os dias se repetem, um atrás do outro.

Dias, talvez semanas ou meses depois, uma notícia me surpreende no meio do dia. Mais que uma notícia, uma promessa. Mais uma. 

Já não creio, já não duvido, deixo acontecer. E os dias vão acontecendo um após outro como sempre, com ou sem novas notícias, apenas um eterno prosseguir de fatos imutáveis que ao contrário de suas características mudam constantemente.

Como diz a música: "Non, rien de rien. Non, je ne regrette rien (...)"

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