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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

My Way

Essa bela música que trago hoje já foi interpretada por diversos gênios da musica, dentre eles, o grande Frank Sinatra.




My Way (Claude François/Jacques Revaux/Paul Anka) é o título em inglês da canção francesa Comme d'habitude, que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França. Em 1968, Frank Sinatra lançou sua versão em língua inglesa, adaptada por Paul Anka e que virou um de seus maiores clássicos. É uma das músicas populares mais gravadas da história.

A versão em inglês manteve somente a melodia, pois o texto é completamente diferente da versão francesa original. A versão inglesa em resumo, conta a história de um único homem que tem a convicção de ter "trilhado seu caminho" conforme sua própria vontade após uma longa vida.

Essa música me faz pensar... E em poucos minutos, prestando atenção na letra, já sinto como se fossem minhas as palavras...

E agora o fim está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi uma vida por inteiro
Eu viajei por cada e em todas as estradas
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Arrependimentos, eu tive alguns
Mas então, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, ao longo da estrada
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Sim
Teve horas
Eu tenho certeza de que você sabe
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar

Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engoli e cuspi fora
Eu encarei tudo isso e continuei altivo
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu sorri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido

De pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não eu
Eu fiz do meu jeito

E o que é um homem, senão o que ele tem
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguem que se ajoelha

Os registros mostram
Que eu recebi as desgraças
E fiz do meu jeito

Sim, esse era meu jeito

Vivemos e um dia sentimos que estamos perto do grande fim do espetáculo da vida... Mas como foi que vivi? O que fiz? Como fiz... e por quê?

Ah sim! Vivi a vida, percorri caminhos, experimentei sensações. Arrisquei, acertei, errei, me arrependi, mas segui em frente, não me paralisei diante da tristeza dos erros, nem da euforia dos acertos. Fiz o que tinha de ser feito, mesmo quando não me era favorável ou agradável. Tentei ser mais do que podia, foi um risco, eu sei, mas senti que era preciso. Aprendi com meus erros, tive que engolir alguns, mas outros cuspi, e segui adiante.

Amei. Chorei e sorri com isso. Tive culpa nas derrotas, mas se antes chorei de culpa e tristeza, hoje, sorrio em meio as lágrimas, porque foi divertido. Foi vida vivida. Não, caro amigo, não, caro leitor. Não fiz de tudo. Talvez você ache que o que fiz foi tão pouco perto do que muitos fazem. Talvez aches que tanta gente vive mais intensamente, tem uma vida mais divertida, mais agitada. Mas eu vivi a minha vida, do meu jeito, da minha forma de ser. Se é tímida perto de tantos aventureiros, não tem importância. Vivi do meu jeito, da minha forma de ser, que nõ precisa ser igual a de ninguém.

"(...)E o que é um homem, senão o que ele tem / Se não ele mesmo, então ele não tem nada (...)". Tentar ser quem não é para parecer ser mais divertido, para parecer ser melhor para os outros... Se não se está de bem consigo mesmo, nada, nem a vida, tem validade. Se não é sincero consigo mesmo, passa-se a ser um arremedo de si mesmo, um escravo das palavras e vontade dos outros.

Tive tristezas e alegrias. Emoções do meu jeito, Eu fiz do meu jeito. "I did my way", Fiz o meu caminho.

Embalado na emoção dessa música, deixo mais um vídeo para vocês: Pavarotti, Carreras e Placido Domingo, em 1994, cantando My Way, e emocionando o próprio Frank Sinatra que estava na platéia assistindo.



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