Nem todos os incentivos a escrever foram tão diretos. Algumas vezes foram bem sutis, como um pequeno bilhete recebido, ou um texto de alguém que não encontrava como expressar falando o que gostaria.
Conheci algumas pessoas assim, e talvez em outros tempos eu pudesse dedicar uma parte inteira a cada uma, mas hoje as ideias são outras, os tempos são outros e creio que resumir seja melhor. Assim consigo explicar melhor sem me estender tanto.
De fato eu sou grato a cada pessoa que escreveu algo para mim, seja um pequeno bilhete, um manuscrito numa folha de papel ou um email. Tudo que feito de coração me incentivou e muito a querer escrever. E foram tantas coisas espontâneas que eu não conseguiria mencionar cada uma, mas posso citar duas ou três ilustrativas.
Lembro de uma vez, na lanchonete de onde eu estudava, como um dia qualquer, e uma pessoa que estudava comigo começou a escrever no caderno enquanto lanchávamos. Quando terminou me entregou. Algo belo e simples, uma demonstração de amizade, sem nenhum desejo a mais do que me fazer sorrir e demonstrar amizade. Eterna? Não sei, apesar de não ter contato há muito tempo, tenho um bem querer por essa pessoa. Assim como tenho por muitas pessoas que conheci.
Outro exemplo que posso citar, foi da mesma época, de alguém que era apelidada de "Lispector". Escrevia bem, isso é inegável, mas não se tornou escritora e sim médica. Na ocasião, éramos quase que um trio que virou uma dupla dentro de uma turma inteira. Um dia me presenteou com um manuscrito seu, que infelizmente tempos depois a chuva levou. Mas naquele dia me deixou feliz, assim como sou feliz de ter contato esporádico com essa "velha", mas verdadeira amiga.
Este texto de hoje é uma homenagem a todos que me incentivaram a escrever, escrevendo. Um texto, e-mail, mensagem, uma carta, um bilhete, ou uma frase/desenho no meu caderno. Por vocês e para vocês também, tenho escrito todos esses anos.
Obrigado.
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