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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Releituras, inspirações e afins

 Há algum tempo recebi em uma postagem um comentário que me acusava de plágio. Não respondi, o deixei arquivado e pensando se realmente há anos atrás eu havia plagiado alguma coisa. 

Sinceramente não sei responder. Talvez eu possa ter lido algo e me inspirado a escrever, talvez lido algo e gostado a ponto de começar a escrever em cima da ideia. Mas então a vida seria um tremendo plágio, e consequentemente praticamente tudo que eu escrevi aqui o seja. Sempre estamos nos inspirando em algo, aprendendo algo, vivendo em cima dos aprendizados e experiências.

Pensei em excluir tal publicação e reescrevê-la, pois, com certeza, anos depois qualquer coisa que eu escrever será diferente daquilo que eu escrevi ali. Talvez a edite ali mesmo e republique, ainda estou decidindo.

O que quero hoje é apenas fazer um pedido ao leitor: se identificar algo que pareça que já leu em outro lugar, algo com data anterior a minha publicação, e eu não coloquei a referência, me avise. Posso olhar, reescrever se for o caso, ou simplesmente dar os créditos a quem publicou antes e eu indevidamente não citei. Apesar de não ser do meu feitio, textos de cinco, seis ou mais anos atrás podem ser "releituras do que li", e se não o fiz, devo dar o crédito a quem o merece.

Agradeço os alertas recebidos e que receberei.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Mensagens obsoletas

 Quantas foram as mensagens que se tornaram obsoletas? Quantas vezes imaginamos escrever, falar, contar determinada coisa e nunca sai do pensamento? Quantas vezes passamos longos minutos escrevendo mentalmente algo, que no fim não é transmitido a ninguém, nem mesmo a nós mesmos e acabamos por esquecer.

Este é um texto dedicado a estas mensagens, cartas, bilhetes e afins que nunca saíram da vontade de serem produzidos. Pode ser que tenham inúmeras partes ou morra neste aqui. Tudo vai depender de quantas ideias decidirão aparecer, quanto pseudos destinatários se apresentarão, quanto do que não disse a mim mesmo precisar "extrapolar" os limites da mente. Que comece a obsolescência. 


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Não há segredo nenhum

 Uma música para pensar um pouco, refletir e sentir... Nos faz tanta falta isso... Acho que com tanta coisa que acontece em nosso dia a dia, esquecemos do principal: sentir. Já não sentimos nada, não temos "tempo" para sentir e quando demos conta, há tanto "sentir" dentro de nós que não suportamos... Acabamos por "explodir", e tudo vai se refletindo em nosso corpo, nossa saúde física e mental.

Escondemos o "sentir", pois o "sentir" ainda é questionável e condenável. "Sentir" ainda é visto como fraqueza, em um mundo que quer ser tão insensível. Mas a mudança desse errôneo pensamento começa com cada um de nós, cada um fazendo sua parte, e mostrando que não há problema, não há franqueza em assumir o que é de sua natureza: somos seres humanos, pensamos, sentimos, vivemos. Aproveite a música.


Apaga a dor, já passou

Abre a janela feliz

Olha que o vento soprou

Bem mais cor do que você quis

Canta o que nunca cantou

Foi teu irmão que pediu

Tudo o que sempre sonhou

Tava perto e você não viu

A vida é bola de gás

Segura a corda com a mão

Tudo o que o vento não traz

Ta guardado em seu coração

A estrada sempre tem luz

O amor tem sempre razão

Quando a alegria conduz

Não importa qual direção

Lembra da flauta que ouviu

Vai te ensinar a dançar

Pensa que quem já partiu

Tá voando e vai te encontrar

Todo o milagre é comum

Todo poder é fugaz

Não há segredo nenhum

E o teu sonho, a mão do amor traz


Composição Oswaldo Montenegro