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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Carta 6

Apesar de tanto tempo, essa é apenas a segunda carta, mais de 5 anos depois daquela manuscrita, e entregue. De certa forma me pergunto um pouco por que escrevê-la, afinal tudo que havia a ser dito o foi, a seu tempo.

Talvez uma expressão que ouvi outro dia seja a perfeita para iniciar este escrito: mal entendido. É, foi essa expressão que usada para descrever toda uma série de acontecimentos e não acontecimentos, fazendo todo um discurso de possível ciclo incompleto. Eu não usaria essas palavras, pois um ciclo mesmo curto pode estar completo, o que a meu ver é o caso.

Não houve mal entendido, tudo foi muito bem entendido, o que houve foi uma opção de não encarar o que poderia ser um desafio, uma vida diferente e possivelmente melhor. De minha parte isso ficou muito bem entendido, de minha parte houve uma escolha consciente, sensata, sincera. Enxerguei uma repetição de erros recentes, opções anteriores erradas e saí deles. Optei por uma coisa chamada felicidade a longo prazo, em troca do prazer momentâneo e de futuro incerto.

Não existe sensação de não completitude. Tudo que sobra, tudo que resta hoje é o desejo. Desejo que siga seu caminho feliz.

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