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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

De volta...

Normalmente não costumo escrever sobre coisas que fiz, fatos de minha vida. Mas esse foi um daqueles momentos que merecem ser registrados e compartilhados com meus poucos leitores, por ser um momento de retorno. E nesse caso um duplo retorno.

Depois de quase vinte anos, fui no último sábado ao Maracanã assistir um jogo. Sim, cerca de vinte anos que não entrava no estádio em dia de jogo, mesmo tendo morado a poucos metros durante grande parte de minha vida. Para ser sincero, entrei mais vezes no estádio sem jogo do que em dia de jogos. Em parte "culpa" de meu time de coração, que por ter um estádio, praticamente não joga no Maracanã, apenas os chamados clássicos, que são jogos em geral perigosos.

Aproveitando que meu time jogou no Maracanã no último sábado contra um time "pequeno" do Ceará, fui ver o jogo. Achei uma iniciativa interessante da diretoria do clube para atrair um grande público para apoiar o time nesse momento de retorno a um lugar que nunca deveria ter deixado a elite do futebol brasileiro. Não entrarei no mérito do jogo em si, péssima atuação, mas conquistou o ponto que precisava. 

Foi bom retornar a arquibancada, agora para sentar em confortáveis assentos e não mais no cimento quente, que tinha um odor misto de urina e cerveja ao sol. A organização no estádio, com pessoas orientando, pontos de venda de bebidas e alimentos, banheiros em boas condições. Realmente foi um impacto grande para quem tinha ido antes das primeiras reformas ainda para o Mundial de clubes de 2000.

A emoção de estar no meio da torcida só se comparava com o sorriso e risos de minha amada diante das manifestações exaltadas dos torcedores diante das "perebagens" dos jogadores.

Foi um dia de voltas: minha volta ao maracanã e a volta de meu amado clube à série A. Fiz meu papel e mantive minha escrita: nunca vi uma derrota de meu time no estádio, seja no Maracanã ou em São Januário. E com esse empate voltamos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Internet

A internet, assim como toda criação humana, possui um lado bom, mas também pode ser usada para o mal; temos desde o rápido acesso a informações e desenvolvimento tecnológico até o controle remoto de máquinas de guerra e a invasão de sistemas de outros.

Talvez eu seja uma das últimas senão a última geração que cresceu sem internet. Meu contato com a internet foi bem tardio se compararmos com os dias atuais. A primeira vez que acessei deve ter sido quando fazia curso técnico, mas sem frequência alguma nisso, apenas um contato superficial. Tive maior contato quando comecei a estagiar, isso lá pelos anos de 2001. Esse mundo da "grande rede"me permitiu conhecer muitas pessoas de várias partes e tipos: pessoas boas, outras nem tanto. Pude conhecer coisas que provavelmente levaria anos e muita pesquisa para saber. No fim, tive contato com o lado bom e ruim disso tudo, mas com certeza o saldo foi positivo, foi através desse mundo que conheci quem amo e com ela pude manter contato.

No entanto, parafraseando um dito popular, nem tudo são flores. Se a internet permite nos aproximarmos de quem está longe, ela também está afastando quem está perto. Com o advento da internet móvel, isso tem ficado mais evidente em todos os lugares por onde passo. Nas ruas, pessoas caminham sem olhar para onde vão, lendo e digitando nas telas de seus Smartfones, que no fim só é smart para seus fabricantes que lançam modelos diariamente para substituirmos os descartáveis e rapidamente ultrapassados equipamentos. Nos ônibus, trens, metros, e até quem dirige, todos concentrados em seus mundos particulares, confinados em suas telinhas (ou telões). No trabalho, salas de aulas, teatros, cinemas, shoppings, onde quer que estejamos podemos ver centenas de pessoas entretidas em suas redes sociais, "whatsapp", e afins, como se nada nem ninguém houvesse ao redor. E o pior de tudo dentro dos lares.

Dentro dos lares, as pessoas já não conversam, já não dedicam seu tempo livre para estarem juntos; perdem a maior parte de seu tempo enfurnados nesse mundo artificial. Pequenas coisas do dia-a-dia são deixadas de lado: pais já não veem como seus filhos estão na escola, pois ambos (pais e filhos) ficam em seus mundos paralelos dos Smartfones e computadores. Os esposos não conversam quase, não se ouvem, não sentam juntos no sofá apreciando um bom filme e por vezes até os momentos íntimos são trocados por esse agora abominável mundo irreal. Difícil acreditar? Reparem bem, observem o dia-a-dia a seu redor, inclusive o seu. Muito disso pode estar acontecendo e você nem percebe.

Talvez você que tem a minha idade ou mais, tenha tido a experiencia do olho no olho, do contato humano, as tardes de trabalho em grupo na casa de colegas ou mesmo na biblioteca da escola. Somos felizardos, porque o que tenho visto é que caminhamos para um tempo em que o "olho no olho" vai ser coisa do passado, todos viveram conectados, cada um em sua parte, conversando por seus aparelhos. Por que não? É mais fácil, mais prático, melhor para os tímidos, tão melhor que a introspecção vai se multiplicar. Na internet ninguém é tímido, ninguém tem medo do contato, ninguém tem medo de não saber o que falar (pois apaga o que escreveu errado antes de enviar), e também ninguém é feio, ninguém é ruim. O contato humano que nos molda está sendo substituído pelo contato via rede. Até onde isso será prejudicial? Não sei.

Tenho medo. Sim, tenho muito medo, pois se nós que tivemos uma época pré-computador, sem nada disso, estamos sendo afetados, imagina as novas gerações que nasceram já imersas no mundo da internet. Temo por nosso mundo, nossas famílias, nossas vidas. Entregues e expostas na "grande rede". Cada vez mais vulneráveis, cada vez mais perto de quem está longe, e cada vez mais longe de quem está perto.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Games

Apesar de nunca ter sido nenhum viciado, sempre gostei de jogos eletrônicos. Sou da época em que se saia da escola e ia até o bar/padaria/doceria para jogar fliperama. Nada melhor do que zerar o jogo e colocar suas iniciais na tela, para fazer seus amigos babarem de inveja. Não, nunca fui fera nisso, nem colocava meu nome no hall da fama dos fliperamas, mas gostava de jogar com aqueles que chamava de amigos.

Sempre fui um atrasado tecnologicamente em matéria de games, e não me envergonho disso. Quando todos meus colegas já tinham seus nintendinhos ou o brasileiríssimo "Phantom", eu estava ganhando meu velho Atari, que claro não era ATARI, e sim um Dactar. Me divertia por horas com os cartuchos multijogos (4, 16, 32). Por horas mas não todo dia, geralmente dia sim, dia não. E estava feliz assim. Quando todos já tinham seus playstations, NeoGeo e similares, alguns já começavam a ter seus consoles de 64 bits ou já jogavam em PC, eu ganhei meu 16 bits: Mega Drive. Iniciei minha paixão por jogos de esportes: futebol, basquete, corrida, jogos olímpicos etc. Claro que tinha alguns RPG, Sonic (ter um console Sega e não jogar sonic era como ter um Snes e não jogar Mario). Levei também um pouco do gosto do Fliperama para lá com jogos de luta. Lembro que o primeiro jogo de luta que joguei no MD foi MK3, por causa de uma promoção na época que ganhei o Mega Drive. Você enviava uma carta para a TecToy (que produzia o console) e eles te mandavam o Mortal Kombat 3. Não acreditei nisso, mas mandei a carta e sim, eles enviaram o jogo.

Junto com o Mega Drive entrei no mundo de códigos secretos que bombavam em revistas, jornais e entre colegas. Segredos do jogo que os programadores colocavam e que facilitavam a vida dos jogadores (como dar um fatality com um botão) ou liberavam partes diferentes do jogo (o juiz cachorro no SuperStarSoccer).

Já na faculdade, deixei um pouco os consoles de lado, e com o tempo fui me adaptando aos jogos de Dos e windows no 386 de terceira mão que ganhei. Anos depois, comprei com o dinheiro que guardara do tempo de estágio um PC que pudesse rodar os programas que me ajudariam a estudar (EWB, MatLab, Maple, CAD etc), e que também me possibilitaram voltar no tempo, com os emuladores de fliperama, de atari, e também de jogar consoles que nunca tive. Claro, sem deixar de lado minhas duas paixões: jogos de corrida e de esportes.

Já burro velho, trabalhando e casado, no auge dos consoles de nova geração (X-one e Play 4), comprei um console de geração anterior (Xbox360), para distrair a mente nas horas vagas.

Você deve estar se perguntando porque estou escrevendo essa história chata que a ninguém interessa. Há um motivo por trás disso e contarei a você que teve a paciência de acompanhar até aqui. Sou da geração que começou a ter contato com essas coisas, e talvez uma das últimas que teve uma vida de verdade. Joguei jogos eletrônicos, gostava e ainda gosto, mas joguei muito mais jogos de tabuleiro, brinquei ao ar livre, em parquinhos na praça, joguei bola, pisei na grama, em areia suja. Caía, fazia careta para por mertiolate, mercúrio cromo ou iodo e voltava a brincar.

Na escola, corria o recreio inteiro, jogava bola na educação física, voltava para casa suado quando não sujo. Mas eu vivi, me diverti, e hoje me arrependo apenas de não ter suado ainda mais, me sujado ainda mais, caído e levantado mais. Tenho pena de nosso jovens com suas caras enfiadas sempre nas telas da TV, computador, celulares. Jovens e crianças que não sabem o que é viver fora de seus Smartfones, tablets, computadores. E quando deixam seus equipamentos, sentam-se na frente da Tv, como zumbis guiados pelas telas.

A vida não é um jogo eletrônico, em que quando se perde, pode-se apertar o "start" e voltar ao começo. A vida precisa ser vivida e cada dia não tem volta. Não tem nenhum "save" que possa fazer você voltar ao momento anterior do seu erro, nem nenhum "cheat" que torne as coisas mais fáceis para você. Ela precisa ser vivida a cada dia. No "jogo da vida" só se tem "uma vida" e o "game over" é eterno. E pelo que vejo no mundo, fome, violência e juventude manipulada e perdida em suas telas, já nos deram "GAME OVER"... O jogo realmente já acabou. Para sempre.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

7 Sinais de que uma mulher está te usando

Compartilho com vocês um texto interessante que encontrei na internet. Acho válido para pensar nos relacionamentos amorosos, amistosos ou profissionais, tantos os presentes quanto passados, e claro evitar certas situações futuras. 


Alguma vez você já se encontrou num relacionamento onde você estava constantemente atrás dela, se dedicando muito, sempre gentil com ela. E o que você recebia? Jogos psicológicos, drama e resposta emocional inconsistente e desigual.

Enquanto a maioria das mulheres afirma querer estar com um homem que as trata bem, é carinhoso e está disposto a se comprometer, há mulheres egoístas, oportunistas e cruéis que se aproveitam desses malditos inocentes, sugando tudo o que eles têm a oferecer, seja profissionalmente, socialmente e amorosamente.

Para acabar com isso e te ajudar realmente, resolvemos disponibilizar esse pequeno guia para que você não caia ou se já caiu, para que você possa escapar de vez das garras dessas mulheres parasitas que querem se aproveitar de você.

1• Ela desmarca compromissos com você
Ela diz diversas vezes quão interessada ela é e o quanto ela quer vê-lo, no entanto, quando vocês marcam de se encontrar, ela cancela na última hora ou algo surge sempre do nada para impedir que vocês se vejam a menos que ela precisa de algo que você tem ou pode proporcionar. A possibilidade maior nesse caso é que essa mulher não gosta da sua companhia e por essa razão evita te encontrar, porém se ela está precisando de algo de você, pode ser qualquer coisa tola, mas se ela precisar, então rapidamente ela dá um jeito de te achar.

2• Ela não retorna suas ligações
Se uma mulher raramente retorna as suas chamadas em tempo razoável, sempre está com agenda lotada e só chama quando quer alguma coisa de você, ou precisa de um favor, deve ficar claro que ela pode até estar com você, porém você não é e nunca será uma prioridade na vida dela e quando menos esperar você levará um pé na bunda, pode ser a qualquer instante. Assim que um cara mais interessante aparecer e mexer com ela, tchau pra você. Nesse tipo de situação a melhor coisa a fazer é evitar se envolver emocionalmente, já que ela está te usando, use-a também, porém se você é como a maioria dos caras que procura uma mulher séria para se comprometer, termine de vez ao invés de sofrer esperando pelo inevitável fora que você irá levar.

3• Ela só sai com você, como última opção
Uma mulher que realmente gosta de você e aprecia sua companhia, arranjará tempo para estar com você. Mas se ela só faz planos com você no último minuto, como se nada melhor apareceu ou quando os planos dela com as amigas não dão certo, você não é levado a sério e pior, você não passa de um brinquedo nas mãos dela para que ela o use sempre que estiver entediada, você deve entender que para uma mulher que te trata assim, você não é tido como Homem, você sempre será o ultimo recurso, a última opção e nada mais.

4• Ela só está interessada no que você pode fornecer
Num relacionamento normal e saudável há uma alternância na troca de energia, no investimento emocional e, é claro, no investimento financeiro, no entanto, há muitas situações em que a mulher somente enxerga o homem como um provedor, uma mera ponte, você poderá ser aquele que, consegue ingressos, alimentos, paga bebidas ou pior ainda, aquele que paga o aluguel do apartamento que ela usa para ficar com outros caras.

5• Ela faz planos, mas nenhum deles inclui você
Se ela só tem planos de curto prazo sobre relacionamento de vocês, jamais tocou no assunto sobre o futuro de vocês como casal, então claramente ela não te leva a serio, não pretende ter nada com você e talvez até se ache melhor que você.

6• Nunca te apresenta a ninguém
Não permite que você participe da vida dela, não apresenta você às amigas e nem a família, pior é quando você já está com ela há muito tempo e quando a mãe dela pergunta pra ela quem você é e imediatamente ela responde que você é só um amigo. Péssimo sinal, pois as mulheres quando gostam realmente do cara um das coisas que mais gostam de fazer é exibi-lo para as amigas e apresentá-lo a família, se ela ainda não fez isso e evita qualquer contato seu com as pessoas importantes pra ela, pode ter certeza que ela nunca te levará a sério, portanto o conselho que te dou é: PARE DE SE ILUDIR.

7• Gosta de aparecer com você pra outro cara, mas te ignora totalmente quando esse cara não está por perto
Se ela faz questão de se mostrar com você para outro cara, porém quando esse terceiro indivíduo some de vista ela começa a te negligenciar, então é porque ela não quer nada com você e mais obvio que isso impossível, você não passa de uma ferramenta que ela utiliza sem pudor algum para fazer ciúmes num otário qualquer. É muito fácil perceber quando se está nesse tipo de situação, então quero que você seja sincero consigo e resposta a seguinte pergunta: Quando vocês estão juntos ela dá mais atenção a você ou ela parece estar ligada em quem está olhando ou deixando de olhar pra ela? A resposta dessa pergunta pode esclarecer muita coisa e lhe tirar de uma grande roubada. Não se iluda meu amigo, comece a ver as coisas pelo o que elas realmente são.

Espero que essas dicas sejam de grande valia pra você e que elas sejam verdadeiras lições para que você jamais seja iludido por mulheres que não valem à pena ou vice versa.

Via: Mundo Dse