Depois de quase vinte anos, fui no último sábado ao Maracanã assistir um jogo. Sim, cerca de vinte anos que não entrava no estádio em dia de jogo, mesmo tendo morado a poucos metros durante grande parte de minha vida. Para ser sincero, entrei mais vezes no estádio sem jogo do que em dia de jogos. Em parte "culpa" de meu time de coração, que por ter um estádio, praticamente não joga no Maracanã, apenas os chamados clássicos, que são jogos em geral perigosos.
Aproveitando que meu time jogou no Maracanã no último sábado contra um time "pequeno" do Ceará, fui ver o jogo. Achei uma iniciativa interessante da diretoria do clube para atrair um grande público para apoiar o time nesse momento de retorno a um lugar que nunca deveria ter deixado a elite do futebol brasileiro. Não entrarei no mérito do jogo em si, péssima atuação, mas conquistou o ponto que precisava.
Foi bom retornar a arquibancada, agora para sentar em confortáveis assentos e não mais no cimento quente, que tinha um odor misto de urina e cerveja ao sol. A organização no estádio, com pessoas orientando, pontos de venda de bebidas e alimentos, banheiros em boas condições. Realmente foi um impacto grande para quem tinha ido antes das primeiras reformas ainda para o Mundial de clubes de 2000.
A emoção de estar no meio da torcida só se comparava com o sorriso e risos de minha amada diante das manifestações exaltadas dos torcedores diante das "perebagens" dos jogadores.
Foi um dia de voltas: minha volta ao maracanã e a volta de meu amado clube à série A. Fiz meu papel e mantive minha escrita: nunca vi uma derrota de meu time no estádio, seja no Maracanã ou em São Januário. E com esse empate voltamos.
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