Seus personagens se misturam em um só sentido em um só sentimento, que a princípio se desconhecia totalmente e só no fim do terceiro ato se "decifrou". Apesar de falar de três, isso se estende a alguns poucos personagens que não serão citados, mas que igualmente parte de tal aprendizado, tal descoberta.
Para um ponto de partida, pode-se escolher aproximadamente uma década atrás. Na época nada se percebia, fora uma situação normal de um elemento novo em meio a velhos conhecidos. Vindo a aproximação, vem em conjunto a simpatia e com o tempo essa simpatia virou zelo e bem querer. Não sabia o que sentia dentro de si, era algo diferente até então, mas ao mesmo tempo não se importa. Estava bem, se sentia bem, era algo que transmitia paz, ao que se dedicava sem sentir. Poderia almejar ir além, mas não o fez, talvez porque assim tinha de ser e foi. Existem situações que não precisam explicação e essa era uma delas. Existem outras inexplicáveis como desentendimentos que trazem a si uma culpa não compreendida, mas assumida pelo bem de tudo. Pelo bem do que não sabia nomear, mas sabia que fazia bem.
E por querer bem, desistiu de tentar corrigir, apenas retornou ao ritmo normal, e como algo forte que já era, retomou seu rumo sem grandes sequelas, e avançou ao tempo até os dias atuais, mesmo com a distância, apoiado em importantes pilares: confiança e respeito.
Oriunda de época próxima, dessa vez veio de um lugar "distante", tal como uma brisa que primeiro sopra agradável para depois ganhar ares de ciclone e abalar as estruturas. Não acreditava no que começava a surgir, ao mesmo tempo tão semelhante e querendo seguir caminho diverso. Antes que pudesse entender o que começava a sentir, ele já era nomeado, e crescia já sob uma alcunha tão imponente de algo que deveras não conhecia, nunca de fato sentia em tal intensidade e velocidade. Se antes deixara crescer despreocupadamente, agora se planejava passos maiores que os pés. Indas e vindas, acertos e desacertos, desencontros e afastamento longo. Da fogueira intensa e incendiária ficou a brasa que aquecia o coração, não o deixando congelar de vez.
Não queria ser mais quem era. Queria ser outro, queria ser como os outros. Mas furtiva e estúpida ideia; fugir de quem era não era solução, e pouco se suporta tal situação. Em vez de melhorar só traz mais dor. Quer afastar-se de tudo, não quer mais buscar, apenas viver devagar, como um dia depois do outro.
Quando menos espera, alguém com quem outrora já conversara e não dera conta de que estava em situação semelhante a sua: desacreditado em dias melhores, mas vivendo. Desconfiados se aproximaram, e aos poucos começaram a alimentar o que sentiam, ainda receosos das marcas até então sofridas, mas esperançosos de cicatrizar dores passadas. Não eram perfeitos, não tentavam ser, nem exigiam que o outro fosse, só queriam estar ali juntos, construindo cada passo de uma vez.
Com o tempo começou a entender o que sentia ali, tão semelhante a tanto que sentira antes, tão diverso, tão complicado e tão simples. Talvez se entendesse o que sentira desde lá o início, poderia ter atitudes diferentes. Provável que não, o entendimento de hoje é fruto de toda maturidade adquirida errando, acertando mesmo que não entendendo, nem sabendo como agir.
Hoje é grato por cada pessoa que se tornou pilar de uma época, base para o aprendizado de algo tão importante. Três faces de um mesmo sentimento, que não se extingue, apenas se transforma em algo cada vez maior, mais simples e mais puro, cada um de um jeito diferente, como diferente são as pessoas, e inúmeras seriam as faces, de inúmeras intensidades e características, se inúmeros fossem os personagens. Somos diferentes. Graças a Deus.
Para um ponto de partida, pode-se escolher aproximadamente uma década atrás. Na época nada se percebia, fora uma situação normal de um elemento novo em meio a velhos conhecidos. Vindo a aproximação, vem em conjunto a simpatia e com o tempo essa simpatia virou zelo e bem querer. Não sabia o que sentia dentro de si, era algo diferente até então, mas ao mesmo tempo não se importa. Estava bem, se sentia bem, era algo que transmitia paz, ao que se dedicava sem sentir. Poderia almejar ir além, mas não o fez, talvez porque assim tinha de ser e foi. Existem situações que não precisam explicação e essa era uma delas. Existem outras inexplicáveis como desentendimentos que trazem a si uma culpa não compreendida, mas assumida pelo bem de tudo. Pelo bem do que não sabia nomear, mas sabia que fazia bem.
E por querer bem, desistiu de tentar corrigir, apenas retornou ao ritmo normal, e como algo forte que já era, retomou seu rumo sem grandes sequelas, e avançou ao tempo até os dias atuais, mesmo com a distância, apoiado em importantes pilares: confiança e respeito.
Oriunda de época próxima, dessa vez veio de um lugar "distante", tal como uma brisa que primeiro sopra agradável para depois ganhar ares de ciclone e abalar as estruturas. Não acreditava no que começava a surgir, ao mesmo tempo tão semelhante e querendo seguir caminho diverso. Antes que pudesse entender o que começava a sentir, ele já era nomeado, e crescia já sob uma alcunha tão imponente de algo que deveras não conhecia, nunca de fato sentia em tal intensidade e velocidade. Se antes deixara crescer despreocupadamente, agora se planejava passos maiores que os pés. Indas e vindas, acertos e desacertos, desencontros e afastamento longo. Da fogueira intensa e incendiária ficou a brasa que aquecia o coração, não o deixando congelar de vez.
Não queria ser mais quem era. Queria ser outro, queria ser como os outros. Mas furtiva e estúpida ideia; fugir de quem era não era solução, e pouco se suporta tal situação. Em vez de melhorar só traz mais dor. Quer afastar-se de tudo, não quer mais buscar, apenas viver devagar, como um dia depois do outro.
Quando menos espera, alguém com quem outrora já conversara e não dera conta de que estava em situação semelhante a sua: desacreditado em dias melhores, mas vivendo. Desconfiados se aproximaram, e aos poucos começaram a alimentar o que sentiam, ainda receosos das marcas até então sofridas, mas esperançosos de cicatrizar dores passadas. Não eram perfeitos, não tentavam ser, nem exigiam que o outro fosse, só queriam estar ali juntos, construindo cada passo de uma vez.
Com o tempo começou a entender o que sentia ali, tão semelhante a tanto que sentira antes, tão diverso, tão complicado e tão simples. Talvez se entendesse o que sentira desde lá o início, poderia ter atitudes diferentes. Provável que não, o entendimento de hoje é fruto de toda maturidade adquirida errando, acertando mesmo que não entendendo, nem sabendo como agir.
Hoje é grato por cada pessoa que se tornou pilar de uma época, base para o aprendizado de algo tão importante. Três faces de um mesmo sentimento, que não se extingue, apenas se transforma em algo cada vez maior, mais simples e mais puro, cada um de um jeito diferente, como diferente são as pessoas, e inúmeras seriam as faces, de inúmeras intensidades e características, se inúmeros fossem os personagens. Somos diferentes. Graças a Deus.
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