Opiniões, comentários e assuntos do momento, diretamente da cabeça de um escritor errante porque não para no meio do caminho e também erra.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Primeira semana do Advento
A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acendemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.
Advento
Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento que, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.
Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o Jesus é ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.
Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.
Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.
Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.
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Surgimento do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".
O Advento nas Igrejas do Oriente
Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.
Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposo Cristo Rei.jpgda Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se "semanas das anunciações". Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.
O Advento na Igreja Latina
É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. Muito diferente do menino pobre e indefeso da gruta de Belém,nos aparece Cristo, no primeiro domingo, cheio de glória e esplendor, poder e majestade, rodeado de seus Anjos, para julgar os vivos e os mortos e proclamar o seu Reino eterno, após os acontecimentos que antecederão esse triunfo: "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre as nações aterradas com o bramido e a agitação do mar" (Lc 21, 25). "Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.
Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.
Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa.
No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.
Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).
A Coroa do Advento
Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.
Um antigo costume piedoso
Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar. A "liturgia da coroa", como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.
Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir doscostumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a "coroa do advento", carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.
A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao prócoroa_advento.jpgximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".
Ramos verdes
Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.
Quatro velas
O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.
À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a "paz na Terra entre os homens de boa vontade".
(Fontes:Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP; Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 18-19 / Fonte: - http://www.acidigital.com)
Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o Jesus é ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.
Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.
Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.
Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.
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Surgimento do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".
O Advento nas Igrejas do Oriente
Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.
Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposo Cristo Rei.jpgda Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se "semanas das anunciações". Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.
O Advento na Igreja Latina
É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. Muito diferente do menino pobre e indefeso da gruta de Belém,nos aparece Cristo, no primeiro domingo, cheio de glória e esplendor, poder e majestade, rodeado de seus Anjos, para julgar os vivos e os mortos e proclamar o seu Reino eterno, após os acontecimentos que antecederão esse triunfo: "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre as nações aterradas com o bramido e a agitação do mar" (Lc 21, 25). "Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.
Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.
Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa.
No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.
Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).
A Coroa do Advento
Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.
Um antigo costume piedoso
Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar. A "liturgia da coroa", como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.
Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir doscostumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a "coroa do advento", carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.
A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao prócoroa_advento.jpgximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".
Ramos verdes
Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.
Quatro velas
O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.
À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a "paz na Terra entre os homens de boa vontade".
(Fontes:Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP; Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 18-19 / Fonte: - http://www.acidigital.com)
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Curto...
Um texto curto. Poucas palavras são ditas, mas dessas poucas, múltiplos significados brotam. E continuam brotando a cada pessoa que lê, cada vez que cada pessoa lê.
Um texto curto que no fim, pode nada dizer a mim e muito dizer a ti. Um texto de sonhos.
Sonhos que já não lembro, que a aurora ao despertar-me fez esquecê-los, deixá-los ocultos no subconsciente inacessível. Sonhos... nem sei se os tenho, por mais que a impressão muitas vezes seja de acordar no meio deles, e aos poucos ele vai esvaindo da mente como se nunca tivesse existido. E acho que nunca existiu.
De olhos abertos, olho ao redor e procuro qualquer pista cotidiana que me lembre algo, qualquer coisa que faça acender a faísca que iluminará a lembrança. E nada. Ao longo do dia ouço músicas que no fundo me dizem algo, que já não sei o que. Leio textos e notícias que despertam uma fagulha, que nunca vira fogo real. E de nada lembro.
No fim do dia, durmo sem saber se sonharei e, se sonhar, se será algo novo ou um contínuo do que já esqueci. Mas no fundo da minha alma não esquecera, ali está guardado e acumulará esse novo ou contínuo para um dia despertar na mente consciente como lembranças de dias que nunca existiram. Ou que existiram apenas no devaneio do mundo dos sonhos. O desconhecido e inebriante mundo dos sonhos. Que nada mais me dizem. Do qual não sou parte.
Um texto curto que no fim, pode nada dizer a mim e muito dizer a ti. Um texto de sonhos.
Sonhos que já não lembro, que a aurora ao despertar-me fez esquecê-los, deixá-los ocultos no subconsciente inacessível. Sonhos... nem sei se os tenho, por mais que a impressão muitas vezes seja de acordar no meio deles, e aos poucos ele vai esvaindo da mente como se nunca tivesse existido. E acho que nunca existiu.
De olhos abertos, olho ao redor e procuro qualquer pista cotidiana que me lembre algo, qualquer coisa que faça acender a faísca que iluminará a lembrança. E nada. Ao longo do dia ouço músicas que no fundo me dizem algo, que já não sei o que. Leio textos e notícias que despertam uma fagulha, que nunca vira fogo real. E de nada lembro.
No fim do dia, durmo sem saber se sonharei e, se sonhar, se será algo novo ou um contínuo do que já esqueci. Mas no fundo da minha alma não esquecera, ali está guardado e acumulará esse novo ou contínuo para um dia despertar na mente consciente como lembranças de dias que nunca existiram. Ou que existiram apenas no devaneio do mundo dos sonhos. O desconhecido e inebriante mundo dos sonhos. Que nada mais me dizem. Do qual não sou parte.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Primeira paixão...
Outro dia me perguntaram se ainda gosto de ti... Sorri e sem pensar muito fui obrigado a dizer:
- Não consigo não gostar...
- Mesmo com tanta tristeza e sofrimento que já te trouxe? - me indagaram
Olhei para quem me perguntava, sorri e novamente afirmei que não tem como ser diferente, foi minha primeira paixão, meu primeiro amor. Às vezes acho que antes mesmo de nascer, já estava escrito que conheceria, me apaixonaria e no fim seria parte de ti, independente do que acontecesse.
Claro, não sou cego para esquecer os momentos ruins, as vezes que por tua causa fiquei triste, chateado... Mas sei que no fundo a essência é boa, o mundo e as pessoas é que fazem com que nem tudo seja alegria. Mas sei se dependesse unicamente de ti, de tua beleza, história exemplar e força, a felicidade seria onipresente.
Sei tanto quanto ti, que os últimos dez anos não foram como esperado. Uma ou outra ocasião boa mesmo, um ano ou dois de esperança de dias melhores, de um futuro bom, mas no geral houve momentos bem ruins mesmo, que não precisaríamos passar. Novamente digo: sei que não tens culpa, muitas pessoas estavam "conspirando contra", outras poderiam ter até boas intenções, mas atrapalhadas acabaram prejudicando muito mais que ajudando. Estamos sobrevivendo, isso é o que importa.
Desde o início quis saber tudo que podia e não podia sobre ti. Mas de mim... Cheguei a conclusão que nada sabes ou conheces. Nada mesmo, a não ser o nome. Não que eu me opusesse a que me conhecesses bem, nada disso. Mas sei que existem pessoas mais importantes para ti. Sempre existiram, e talvez sempre existirão. Não tem problema, continuarei no anonimato, então, um "amor platônico" como dizem, eternizado em mim. O sentimento não pode parar!
Uma música resume bem "nossa relação"... Porque o amor, não tem divisão!
"De todos os amores que eu tive, és o mais antigo
O Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo
Quem não te conhece me pergunta por que eu te segui
Eu levo a Cruz-de-Malta no meu peito desde que eu nasci
E eu não páro ... Não páro, não!
A Cruz-de-Malta ... Meu coração!
Vasco da Gama ... Minha paixão!
Vasco da Gama ... Religião"
- Não consigo não gostar...
- Mesmo com tanta tristeza e sofrimento que já te trouxe? - me indagaram
Olhei para quem me perguntava, sorri e novamente afirmei que não tem como ser diferente, foi minha primeira paixão, meu primeiro amor. Às vezes acho que antes mesmo de nascer, já estava escrito que conheceria, me apaixonaria e no fim seria parte de ti, independente do que acontecesse.
Claro, não sou cego para esquecer os momentos ruins, as vezes que por tua causa fiquei triste, chateado... Mas sei que no fundo a essência é boa, o mundo e as pessoas é que fazem com que nem tudo seja alegria. Mas sei se dependesse unicamente de ti, de tua beleza, história exemplar e força, a felicidade seria onipresente.
Sei tanto quanto ti, que os últimos dez anos não foram como esperado. Uma ou outra ocasião boa mesmo, um ano ou dois de esperança de dias melhores, de um futuro bom, mas no geral houve momentos bem ruins mesmo, que não precisaríamos passar. Novamente digo: sei que não tens culpa, muitas pessoas estavam "conspirando contra", outras poderiam ter até boas intenções, mas atrapalhadas acabaram prejudicando muito mais que ajudando. Estamos sobrevivendo, isso é o que importa.
Desde o início quis saber tudo que podia e não podia sobre ti. Mas de mim... Cheguei a conclusão que nada sabes ou conheces. Nada mesmo, a não ser o nome. Não que eu me opusesse a que me conhecesses bem, nada disso. Mas sei que existem pessoas mais importantes para ti. Sempre existiram, e talvez sempre existirão. Não tem problema, continuarei no anonimato, então, um "amor platônico" como dizem, eternizado em mim. O sentimento não pode parar!
Uma música resume bem "nossa relação"... Porque o amor, não tem divisão!
"De todos os amores que eu tive, és o mais antigo
O Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo
Quem não te conhece me pergunta por que eu te segui
Eu levo a Cruz-de-Malta no meu peito desde que eu nasci
E eu não páro ... Não páro, não!
A Cruz-de-Malta ... Meu coração!
Vasco da Gama ... Minha paixão!
Vasco da Gama ... Religião"
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Textos incompletos
Sento e penso em escrever algo. Mas a mente começa a se esvaziar assim que começo a escrever. Paro onde estou, salvo fecho e tento mais tarde. E novamente o processo se repete, no meio do texto, a ideia se vai e fico parado, sem saber o que escrever, como continuar.
E os textos, as ideias vão virando rascunhos incompletos, esperando o dia em que poderão ser terminados e lidos. Se fosse em papel, formariam uma pilha, ou virariam bolas massadas de papel. Na tela do computador ganham uma sobrevida, uma nova chance de um dia terem forma. E vida.
As ideias nunca aparecem quando se tem como anotá-las. Certas vezes, caminhando aparecem sem que eu possa parar e anotar. E nesses momentos parecem que procriam, desenvolvem-se com coesão e beleza, para morrerem sem vida e esqueléticas quando tenho oportunidade de escrever.
Leitor, esse pequeno texto não é uma desculpa pela falta de um bom texto para leres. É um desabafo, é um pouco de mim nessas linhas, para sentires que nem sempre é fácil trazer até ti algo que possa me orgulhar e lhe entreter. Escrever é para mim algo prazeroso, relaxante, quase terapêutico, mas isso não quer dizer que seja sempre fácil.
Uma escritora que conheci, certa vez me disse que a tristeza inspira mais que a alegria, e talvez esse seja o problema e se assim for sou grato pela falta de inspiração. Mas de fato não creio muito nisso. Acredito muito nos extremos, esses sim inspiram mais.
Momentos pontuais de grande alegria ou tristeza ou qualquer outro sentimento inspira a expansão da própria alma que extravasa pelas palavras, e forma um texto belo, fluido e bom de se ler.
Os extremos acontecem. Acredite. E belos textos virão. Por enquanto peço que perdoe este que escreve, que está aqui por ti e por si. Como sempre...
E os textos, as ideias vão virando rascunhos incompletos, esperando o dia em que poderão ser terminados e lidos. Se fosse em papel, formariam uma pilha, ou virariam bolas massadas de papel. Na tela do computador ganham uma sobrevida, uma nova chance de um dia terem forma. E vida.
As ideias nunca aparecem quando se tem como anotá-las. Certas vezes, caminhando aparecem sem que eu possa parar e anotar. E nesses momentos parecem que procriam, desenvolvem-se com coesão e beleza, para morrerem sem vida e esqueléticas quando tenho oportunidade de escrever.
Leitor, esse pequeno texto não é uma desculpa pela falta de um bom texto para leres. É um desabafo, é um pouco de mim nessas linhas, para sentires que nem sempre é fácil trazer até ti algo que possa me orgulhar e lhe entreter. Escrever é para mim algo prazeroso, relaxante, quase terapêutico, mas isso não quer dizer que seja sempre fácil.
Uma escritora que conheci, certa vez me disse que a tristeza inspira mais que a alegria, e talvez esse seja o problema e se assim for sou grato pela falta de inspiração. Mas de fato não creio muito nisso. Acredito muito nos extremos, esses sim inspiram mais.
Momentos pontuais de grande alegria ou tristeza ou qualquer outro sentimento inspira a expansão da própria alma que extravasa pelas palavras, e forma um texto belo, fluido e bom de se ler.
Os extremos acontecem. Acredite. E belos textos virão. Por enquanto peço que perdoe este que escreve, que está aqui por ti e por si. Como sempre...
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