Queria amar-te.
Sim, queria não quereria. Por que hoje já não sei se ainda quero.
Não sei se quero, mas talvez precise, talvez ainda precise e certamente sempre precisarei, pois isso faz parte de mim, do que sou, independente de tudo que ocorra (e ocorre) ao meu redor.
A verdade, que muitas vezes tento esconder, é que preciso de você, e dessa vez é sem o "ainda", pois sei que de alguma forma sempre precisarei. Não, tu não precisas de mim, tens a outros, outros te satisfazem, outros te idolatram, te querem bem, por certo tão bem quanto eu. Mas eu...
Eu tenho a ti, mesmo antes de ter discernimento para saber quem eras, o que eras, o que poderias ser. E a verdade, a verdade mais torpe é que por mais que eu me distancie, parece que tudo me devolve a você, a teus braços, que por vezes parecem ser espinhosos e duros, mas quando aconchegas...
Ah... Quando aconchegas me fazes esquecer tudo, todas as rixas, espinhos, todos os momentos em que fiquei triste por tua causa, e tenho a certeza que essa tristeza não passa de minha culpa, pois eu quero demais, exijo demais e muitas vezes tu simplesmente não podes, não consegues. No teu aconchego, esqueço o que de ruim aconteceu e só lembro dos bons momentos.
Tantas alegrias, tantos sorrisos que dei, e nem ao menos sabias. Eu estava aqui, do outro lado da tela, tu eras incapaz de me ver, de perceber o que eu sentia. E se sinto... É por ti.
Ainda estás longe. Acredito que em breve estarás mais perto, preciso acreditar para não desistir, pois por mais que eu não queira amar-te, não me é mais uma escolha isso, é apenas uma realidade impetrada em meu ser, enraizada de forma que morreremos juntos. Mesmo que nunca voltes. Nunca voltes a estar perto do que um dia estiveras da simples grandeza de ser o que a própria história, não minha mas tua, mostra que és.
De todos os amores que eu tive, és o mais antigo. Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo. Quem não te conhece, me pergunta por que eu te segui... (Porque eu te amo!) Eu levo a cruz-de-malta no meu peito desde que eu nasci. (E eu não paro!)
E eu não paro, não paro, não! A cruz-de-malta, meu coração! Vasco da gama, minha paixão! (Minha paixão!) Vasco da gama, religião!
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