Opiniões, comentários e assuntos do momento, diretamente da cabeça de um escritor errante porque não para no meio do caminho e também erra.
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quarta-feira, 7 de maio de 2014
Mudei...
Mudei. Já me disseram isso. Sim, mudei, e de certa forma fico feliz com isso, afinal sempre afirmo que é bom aprendermos com os fatos da vida, evoluirmos como pessoa. Se vivemos sempre da mesma forma sem nada aprender ou ensinar, nossa vida perde o sentido.
E aprendi muito com os bons e maus momentos, com os tristes e os felizes. E precisava disso, precisava aprender principalmente a ser eu mesmo e não o que as pessoas queriam que eu fosse.
Durante um tempo eu fui uma imagem de mim mesmo, muito mais a imagem do que eu cria aceitável para o mundo do que realmente o que eu gostaria de ser, ou melhor eu era. E não era uma tarefa fácil, pensar demasiadamente antes de agir, viver constantemente julgando minhas próprias atitudes para não ter o julgamento alheio. E assim formou-se toda uma imagem complexa de frio e ao mesmo tempo um "doce de pessoa".
Esse longo período, não posso ao certo estimar início e fim precisos, me fez perder oportunidades, mas também me moldou em muitos pontos, me ensinou a ser centrado, me trouxe vantagens. Se mesmo na época me arrependia de certas atitudes tomadas, ou de não ter tomado certas atitudes, hoje encaro isso como se fosse um casulo, meu "infinito particular", onde não era meu esconderijo e sim meu lugar interno de preparação para o restante de minha vida. Gosto de pensar assim, afinal mudar o passado não podemos, então temos que usá-lo para fazer um futuro melhor.
Hoje, me vejo mais como uma pessoa observadora, aparentemente tímida em um primeiro contato, mas que observa e tenta descobrir até onde pode ir. Quem me conhece hoje, pode dizer que tenho minha opinião forte, porém sou flexível a argumentos convincentes. Pode ser que algumas pessoas que me conheceram no passado achem que "o doce azedou um pouco", mas com certeza ou não me conheceram bem antes, ou não me conhecem agora.
Sou assim, já li sobre muitas religiões e quanto mais contato tive com outras crenças, mais cristão católico apostólico romano tradicionalista me tornei, por admirar não sua história como um todo mas as raízes da Igreja em si. Sou vascaíno estando ele na primeira, segunda ou terceira divisão. Isso não me importa, aprendi a sê-lo, por sua história esportiva, social, cultural. Já passei da idade de mudar, sempre digo que depois dos 10 anos a pessoa não muda mais. Muda de roupa, cidade, família, mas de time não muda mais. Se mudou, nunca foi torcedor de nada na verdade, ou não tem caráter suficiente.
Sou assim, e quem acompanha o que aqui escrevo aos poucos vai conhecendo um pouco mais de mim: alguém que erra, acerta, aprende. Não sou perfeito, mas não desisto de tentar, de seguir adiante. Errante.
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