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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Duas semanas

Volto depois de duas semanas afastado para alegria (ou não) de meus 4 leitores. Eram cinco só que com duas semanas fora um desistiu de acompanhar e não deve voltar mais, mas tudo bem, se alguns se vão, outros podem ser que venham. Ou não.

Pensei em voltar continuando aquela história meio sem pé nem cabeça que estava começando a virar uma série ou história em capítulos. Mas não voltarei com ela hoje não, pode ser que na próxima semana ou de repente na outra. Tudo a seu tempo, na sua devida hora, pelo menos para isso.

Pelo menos para os textos consigo ter esse controle, mesmo que desagrade a algum leitor esporádico. Aqui os tempos são respeitados de acordo com um cronograma bem exato de não ter cronograma algum. Apenas o tempo das palavras que saem, ora como torrentes inundatórias, ora como filetes de um córrego em tempo de seca grave.

É... Difícil crer, mas as palavras têm o controle do tempo melhor do que eu. Elas saem quando precisam, quando sentem que essa é a hora. Houve tempo que as condenei por achar que saíram na hora errada e por isso foram interpretadas erroneamente. Errado estava eu quando as culpei. As palavras sempre foram mais sábias que aparentavam.

E assim as quero: livres para voarem longe, expressarem sentimentos, pensamentos e sensações que não senti, não vivi, não sei, unicamente por aprisioná-las quando queriam ser libertas. Voem como pássaros em busca de um lugar acolhedor para seu ninho. Que nunca precisem voar como anjos para a batalha final.

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