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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Carta 4

Nunca me foi permitido despedir. Nunca tive a oportunidade de despedir-me desse tempo. Outrora imaginara ser necessário, hoje sou quase que grato por não ter me despedido, pois assim teria que ser.

Nesse caso o não-saber foi predominante. Tudo que posso dizer é que não sei. Mas lidar com isso foi um aprendizado muito grande. Me despeço aqui, grato por esse capítulo de aprendizado.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Carta 3

Talvez essa seja a carta que mais alterações teria de acordo com o tempo. Houve época que seria de desabafo, outra que seria de desculpas e hoje é despedida.

Tudo a seu tempo, tudo na sua época. Ao contrário do que diz a música, as ações foram erradas, o tempo certo. Mas mesmo erradas foram necessárias. Eu vinha de duas ocasiões peculiares: primeiro uma sensação de "não-priorizado", achando ser incapaz, e em seguida um período em que Deus enviou um anjo para me convencer da minha capacidade. Mas não me convenci e resolvi atirar-me completamente ao mundo.

Não foi tua culpa, a culpa foi minha por ignorar tudo que eu realmente queria e cria, saindo completamente de minha frequência para atingir a tua. Me dispus a ceder, sem sequer almejar que cedesses. No fim, feri tanto quanto ferido fui, em quedas não tão necessárias, mas que me foram úteis para aprender o que quero ou não para mim. Um tempo curto em que me permiti o que de fato não quereria para mim. 

Uma época que me arrancou como uma bala de meu infinito particular, que tive que reconstruir, pouco a pouco. Uma época que não volta mais, mas mesmo assim, sou grato.

Me despeço de você, não com toda a sensação de necessidade das demais cartas. Mas com a certeza de gratidão pela lição aprendida.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Carta 2

Como me despedir quando já houve a despedida? Não sei. Me dispus a escrever essas cartas, para me despedir de épocas de aprendizado, de lições aprendidas, de crescimento pessoal. Antes de me despedir, preciso relembrar o que você significou.

Eu vinha de uma época de dúvidas, e principalmente de grandes ausências e lacunas. Uma época de um "perto longe", de prioridades difusas e principalmente uma sensação enorme de não ser prioridade. Um trecho de música que lembra bem a sua chegada: "Quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o mundo, você me veio como um sonho bom...". E o melhor de tudo, nunca sequer deixou que eu pensasse que não passaria de um sonho bom. 

Demorei muito para aprender a lição que me foi dada nessa época. Enquanto me dizia e mostrava que existia um mundo fora do mundo dos sonhos, que eu era capaz de viver nesse mundo "externo", que existiam pessoas nesse mundo que valeria a pena conhecer e conviver, eu... sonhava. Talvez se tivesse aprendido naquele momento o que me querias dizer, não tivesse caído a frente, e não teria hoje uma cicatriz.

Por um longo tempo demorei a perceber que não apenas eu aprendi alguma coisa, mas também ajudei no teu aprendizado, se em um momento você duvidou, foi para em seguida aumentar tua certeza. Gostaria de poder te dizer que aquela certeza que você teve, hoje eu a tenho. Gostaria que pudesse ver, o caminho que segui, que estivesse presente... Mas já nos despedimos e foi na hora que deveria ser. Já tínhamos aprendido e ensinado o que poderíamos. Mas minha gratidão é eterna. Deus esteja sempre contigo.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Carta 1

 Fiquei pensando como começaria essa carta, sem anunciar de cara o teor dela. Na verdade, tenho poucas palavras ainda a dizer de tantas que foram ditas. Talvez essa seja a melhor maneira de começar: palavras.

Quantas palavras foram ditas, nas mais diversas horas? Palavras certas em horas erradas e erradas nas horas certas. Mas no momento pouco importa o que foi dito ou deixou-se de dizer. O passado de sonhos, promessas, planos e afins, foi tão bom quanto deveria ser, e foi muito mais importante do que possa ter parecido. Mas o hoje é mais importante.

Você tem sorte. Essa é a primeira das cartas e por isso teve direito a uma introdução elaborada, mas sincera. É provável que as próximas sejam mais diretas, mas essa merecia esse "Q" a mais. Você o merecia, não apenas pela ordem cronológica dos momentos, mas o impacto a longo prazo.

Agradeço pelos sonhos compartilhados e estimulados, pelos momentos de espera, de apreensão de alegrias e tristezas. Agradeço pela presença nos campos ilusórios, pelas ausências nos campos reais, pois ambas me fizeram valorizar imensamente detalhes que nem de longe eu era capaz de perceber. Agradeço porque mesmo que indiretamente me "deu um empurrão", mesmo que depois eu tenha caído algumas vezes, me tirou da estática e me fez poder seguir em frente.

Quero me despedir de você e dessa época que, depois de algum tempo, descobri o quanto me  fez bem, o quanto me fez crescer. Valeu cada lágrima e cada sorriso. Muito obrigado.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cartas de despedida

A ideia de escrever cartas de despedida é antiga. Trata-se de uma técnica de fechar ciclos existentes.

Ciclos são etapas em nossas vidas que possuem um começo e  precisam ter um fim. A vida em si é um grande ciclo, iniciado com o nascimento e que se concluirá com a morte física. Não importa se você crê ou não em vida após a morte, se crê após morrer iniciará um novo ciclo, se não crer a morte será o fechamento de seu ciclo maior.

Relacionamentos são grandes ícones de ciclos de nossas vidas. Relacionamos etapas de nossa vida com pessoas que fizeram parte dessa etapa, seja um "namoro" que passou, ou uma amizade que marcou em determinado período. Os momentos passam, e algumas pessoas também e nem sempre conseguimos nos "despedir", nos desligar do que passou, e seguir a vida. É preciso fechar os ciclos passados para que não influenciem o presente, nem desviem o teu caminho.

Já tive muitos ciclos abertos e tive que conviver com eles. Deixei que o tempo os fechasse, me "despedi" deles, e segui adiante. Custou muito, mas essa técnica foi a que mais me ajudou. Em alguns casos cheguei a enviar a carta à pessoa que caracterizou aquele ciclo, mas isso não é necessário, o importante ´e despedir-se de coração, de verdade, sentir a despedida.

O que escreverei aqui não serão as cartas que redigi na época, serão semelhantes, algumas fictícias, outras com doses de veracidade. Mesmo não crendo ter ciclos passados abertos, isso me fará perceber o quanto algum detalhe pode ter marcado sem que eu tenha percebido até o momento. No fim fará bem do mesmo jeito.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vida...


A vida é um grande mistério... 

Os porquês, os comos... 

A vida não pode ser simplesmente o intervalo entre o nascimento e a morte, mesmo que as vezes pareça um rio de dor.

Não é um mar de alegria e felicidade como muitos pintam, mas um córrego pedregoso onde nem sempre podemos ficar no conforto de nosso barco, temos que andar, pisar nas pedras, correr riscos de nos machucar em pedras afiadas, nos afogar em trechos de águas mais revoltas. 

Precisamos cuidar da margem onde nos apoiaremos quando precisarmos parar alguns minutos para seguir adiante logo em seguida. 

Encontramos pessoas que tornarão nossas águas mais navegáveis, que passarão, outras deixarão as águas turvas e difíceis de seguir, nos dando vontade de parar de vez.... 

E toda essa luta para encontrar o que no fim? Não sei. Talvez uma cachoeira, um lago belíssimo ou um pântano asqueroso. 

Diante dessa dúvida, o melhor é fazer com que o caminho seja o melhor possível  aproximando pessoas que nos ajudem a reforçar nossa margem, a aquecer nossas águas e amenizar as dificuldades, deixando de lado as que nos prejudicam e querem nos empurrar para o fundo... 


Precisamos fazer de nossa vida o melhor que pudermos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cristianismo Primitivo

Quando criei esse blog nem de perto me passou pela cabeça que religião seria o assunto mais frequente. Mas tem sido devido as inúmeras reportagens que tem saído em jornais e na mídia alternativa. Hoje gostaria de levantar um assunto que me chamou muito a atenção: A volta do Cristianismo Primitivo.

Antes de qualquer comentário, é mister definir: Cristianismo Primitivo, também conhecido como Era Apostólica, é o nome dado a uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.) e termina em 325 com a celebração do Primeiro Concílio de Nicéia. No início, a igreja cristã foi centrada em Jerusalém e tinha entre seus líderes Tiago, irmão de Jesus , os apóstolos e João.

Em resumo, o cristianismo primitivo foi o originário de todas as religiões ditas cristãs, não possuindo as características de universalidade ou centralidade. Existiam grupos locais e seguiam-se os costumes e hábitos daquela comunidade religiosa específica.

Creio que essa ideia de retorno ao Cristianismo primitivo tenha vindo de observar as palavras e atitudes do Papa Francisco, que tem ressaltado muito o lado espiritual em detrimento do lado canônico da Igreja. Há quem diga que ao longo prazo, o objetivo é "tirar o foco do Papa e focar em Jesus". E todas essas opiniões e teorias vão se juntando com novas interpretações de profecias e textos apocalípticos.  Vamos por partes.

"Tirar o foco do Papa" é uma típica frase de quem não participa da religião, pelo menos não verdadeiramente. O foco da Igreja sempre foi Deus, sua doutrina sempre construída em cima dos ensinamento de Cristo. Mas infelizmente muitas pessoas deturpam as doutrinas e ensinamentos, e quando digo pessoas, me refiro também à alguns daqueles que deveriam guiar: alguns integrantes do clero e religiosos. Neste caso, essa "volta" seria muito benéfica, não necessariamente com a extinção da hierarquia da igreja, ou seu retorno a comunidades locais, mas sim uma valorização verdadeira da fé em si.

Quanto aos textos apocalípticos, prefiro não explanar aqui sobre essas novas interpretações, me restringindo a apenas opinar. Quem desejar ler a respeito, indico um site com bastante "conteúdo" a respeito: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/. Outras informações, basta procurar numa ferramenta de busca.

Bem, o que acho dessas profecias? Creio que alguns pontos são plausíveis, outros difíceis de crer. O melhor a fazer é aguardar, seguindo minha fé.

É importante ressaltar e diferenciar esse "retorno ao Cristianismo Primitivo" e o chamado "ecumenismo". No primeiro, valoriza-se a fé em si, deixando de lado as interpretações e leis criadas com o tempo, utilizando-se essencialmente as palavras e ensinamentos de Cristo em sua forma mais pura. O segundo, como já comentei, é uma mistura de religiões onde ninguém segue a sua própria nem a do outro.

Opinem a vontade. Gostaria de ler a opinião de vocês sobre esse possível retorno ao chamado Cristianismo primitivo. Acreditam? Como acham que seria?


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bento XVI está gravemente doente, diz 'vaticanista'




A saúde do Papa emérito piorou muito em pouco tempo, considera a ‘vaticanista’ espanhola Paloma Gómez Borerro que falava na apresentação do seu livro ‘De Bento a Francisco. O Conclave da Mudança’.




"Em 15 dias, sofreu uma deterioração física impressionante", garantiu a jornalista, acrescentando que só se pode concluir que Bento XVI tem “algo muito grave”.

Paloma Gómez Borerro afirmou ainda que será pouco provável que o Papa emérito volte a aparecer em público.

Sobre a renúncia, a jornalista considera que foi “um cálice muito amargo” para Bento XVI e que o antigo líder da Igreja demonstrou ter uma “grande humildade”.







Fonte:http://www.noticiasaominuto.com/

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ecumenismo


O Papa Francisco recebeu ontem (8/abril) Nikolaus Schneider, o presidente da Igreja Evangélica da Alemanha, sua esposa e uma comitiva em uma audiência privada. É a primeira desse tipo desde que o novo pontífice assumiu.

Segundo o porta-voz da Santa Sé, Frederico Lombardi: “o encontro foi extremamente frutuoso e significativo do objetivo ecumênico que também neste pontificado se leva por diante sem incertezas”.

Schneider cumprimentou o Papa pela sua eleição e afirmou ser “entusiasmante” a escolha do nome Francisco, pois lembra “um santo que fala verdadeiramente a todos os cristãos”. Schneider e o Papa falaram sobre o “valor do ecumenismo dos mártires”, recordando o sofrimento dos fiéis de várias confissões cristãs que morreram durante o regime nazista. “O sangue derramado dos mártires é algo que une profundamente as diferentes confissões cristãs no testemunho comum por Cristo”.

Em 2017, a Igreja Luterana irá comemorar os 500 anos da Reforma Protestante, que gerou a separação dos evangélicos de Roma. Schneider ressaltou que será um momento extremamente importante para a Igreja evangélica. Ambos falaram sobre os avanços no ecumenismo e nas relações entre a Igreja Católica e a tradição da Reforma.

Foi lembrada também a visita de Bento XVI a Erfurt, Alemanha, em 2011, quando o agora papa emérito se reuniu com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã no antigo convento dos Agostinhos, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546) antes de iniciar a Reforma .(Rádio Vaticana)

Essa notícia dada pela Rádio Vaticana, me fez refletir e deu-me vontade de opinar sobre o ecumenismo. O que é ecumenismo? Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo ecumênico provém da palavra grega οἰκουμένη (oikouméne), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões.

Unidade entre as religiões... Será isso possível? Em outro texto expressei-me sobre os chamados cultos ecumênicos, porém hoje quero ir um pouco além do "culto", que é apenas um momento, e se ninguém ali presente acredita, tudo não passará de um teatro.

O ecumenismo em si seria uma unidade profunda das religiões, espiritualmente e, num grau mais intenso doutrinalmente também. Nessa união haveria ganhos: diminuição de diferenças, de desacordos. Porém considero que as perdas seriam muito maiores, pois se as religiões fossem iguais seriam a mesma religião. Então nessa unificação, alguém, sairia perdendo, talvez a religião mais influente (ou poderosa) impusesse suas "regras" as demais, mas para que as demais aceitem ela própria teria que ceder em alguns pontos.

Algum dos leitores percebeu um tom de negociação no último parágrafo? Alguém discorda que para o ecumenismo essa "negociação" aconteceria? Pois é, mas esquece-se um detalhe importantíssimo: DEUS NÃO É NEGOCIÁVEL!

O Papa como líder religioso e chefe de Estado, está certo em receber representantes de outra religião e dialogar abertamente. Mas é preciso que as pessoas não confundam as coisas. Como bem lembrado na matéria, Bento XVI visitou em 2011 o Conselho da Igreja Evangélica Alemã, mas como foi noticiado na época, a visita gerou frustração por parte dos protestantes por não ter cedido às pretensões que tinham.(Leia aqui) Creio que o Papa Francisco I não fará muito diferente agora.

Sou a favor da liberdade religiosa, acho que cada um tem direito de escolher sua religião, àquela que crê que é o melhor para si. Mas sou contra misturar religiões, pois sempre haverá perdedores de todos os lados. Sou católico, me sentiria muito feliz se conseguisse "converter" todos que pudesse para o caminho que creio ser o correto. Sou ciente das minhas limitações, tudo que posso fazer é tendo oportunidade, mostrar as pessoas o que enxergo, como enxergo e o que sinto. Não sou extremista de afirmar que só quem é católico praticante vai se salvar. Acima de tudo, creio em um Deus bondoso e justo, que verá os que poderiam seguir o caminho certo e não o fizeram e aqueles que nem tiveram essa chance. Qual o caminho certo? Em resumo, o caminho é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Dom Henrique Soares da Costa: Sobre as facilidades litúrgicas -Pense um pouco



n/d
Que engano tão nocivo achar que temos que facilitar as coisas para atrair as multidões:facilitar a liturgia, fazendo dela um show de futilidades e criatividades; facilitar a moral cristã, escondendo e adocicando as exigências do Evangelho; facilitar a fé católica, escondendo seus pontos mais difíceis para a mentalidade atual. Não são as facilidades que atraem; o que atrai é o amor! Quando as pessoas amam, são atraídas e sentem prazer e alegria em renunciar e fazer sacrifícios por Aquele ao qual amam.
O futuro da Igreja não está em facilitar as coisas, mas em encantar, apresentando Jesus com toda Sua inteireza de doçura, beleza, simplicidade, radicalidade, verdade, exigências e retidão.
Talvez não venham multidões. Não há nenhum problema! O que importa é que, os que vierem, sejam tão apaixonados, estejam tão prontos a dar a vida, a perder tudo por Aquele que nos encanta, que causem espanto e admiração nos que estão fora! Somente assim o cristianismo será crível. Fora disso, existem somente truques ilusórios, que não encherão nem as igrejas nem os corações.
É tempo de acordar, é tempo de ter juízo, é tempo de voltar ao essencial, é tempo de ser fiel novamente, sendo cristão de corpo inteiro e católico sem meias palavras!
Somente para ilustrar isto, tomo a palavra do mais jovem participante do Sínodo dos Bispos sobre a Evangelização, ocorrido em Roma, no ano passado. Com santa ousadia, Tommaso Spinelli, catequista de jovens na cidade de Roma, 23 anos, falando com veemência, pediu que a catequese tenha “substância”, que os padres sejam guias fortes, audazes, sólidos em sua vocação e identidade.
“Infelizmente há padres que perderam a identidade, a cultura e o carisma… Não gostamos de padres que querem se trasvestir de jovens ou, pior ainda, adotar as incertezas e o estilo de vida de jovens… A mesma coisa quando na liturgia, tentando ser originais, caem no ridículo… Eu lhes peço que tenham a coragem de ser vocês mesmos… Não tenham medo de nos propor as verdades da fé… Temos fome infinita de algo de eterno e de verdadeiro”. E o moço terminou pedindo três coisas: (1) Aumentar a formação dos padres, não só espiritual, mas também cultural, pois nunca terá credibilidade junto aos jovens o padre que não souber dar razões daquilo que diz; (2) Redescobrir o Catecismo da Igreja Católica, principalmente em suas primeiras secções, que falam sobre a fé e os sacramentos, e são as mais lindas; (3) Cuidar mais da Liturgia: nós jovens não queremos celebrações simplificadas, aguadas, dessacralizadas, mas bem realizadas, dignas, que traduzam nossa identidade cristã!
n/d
Dom Henrique É bispo auxiliar em Aracaju-SE

terça-feira, 2 de abril de 2013

Proféticas palavras do Papa Bento XVI!

Deixo a meus leitores, um texto de Kevin Whiteman, comentando um discuros feito por Bento XVI em dezembro de 2010




Tem alguém ouvindo Pedro?
Por: Kevin Whiteman

Uma nova Idade das Trevas no horizonte?

Católicos, protestantes, agnósticos … a grande maioria dos conservadores de todos os matizes concordam com esse discurso quase não divulgado, feito pelo Papa Bento XVI em 20 de dezembro de 2010.

Em um discurso do Papa aos representantes de todo o mundo, o Papa falou sobre a iminência de um colapso total no mundo ocidental, do fim de qualquer consenso moral enraizado na ética cristã e do patrimônio cristão.

Em comentário voltado diretamente para a secularização e o abandono de Deus pelo Ocidente, Bento XVI surpreendeu os que os estavam ouvindo, quando falou:

“Alexis de Tocqueville, em sua época, observou que a democracia na América tornou-se possível e cresceu, porque existia um consenso da moral fundamental que, transcendendo as denominações individuais, uniu a todos.

Só se houver esse consenso sobre o essencial pode balizar as constituições e a função da lei. Este consenso fundamental derivada da herança cristã, que está em risco, sempre que o seu lugar, é tomado por uma moral raciocínia, é tomado pela racionalidade puramente instrumental.

Na realidade, essa moral deturpada torna os homens cegos para o que é essencial, para resistir a este eclipse da razão e para preservar a sua capacidade de ver o essencial, para diferenciar Deus e o homem, para ver o que é bom e o que é verdadeiro, e é o interesse comum que deve unir todos os homens de boa vontade. O futuro do mundo está em jogo. ”

“Não há prazer, nunca é suficiente, e o excesso de enganar os outros, esta intoxicação moral, torna-se uma violência que dilacera regiões inteiras a. – E tudo isso em nome de um fatal equívoco a respeito da liberdade que na verdade prejudica a liberdade do homem e, finalmente, a destrói”

Bento XVI ainda falou vigorosamente da destruição de dentro para fora, que contaminou a Igreja Católica desde a implementação do “espírito do Vaticano II” e o abandono de valores morais absolutos, por muitos homens, muitos padres católicos, bispos e cardeais;

“Na década de 1970, a pedofilia foi teorizada como algo totalmente em conformidade com o homem e até mesmo com crianças. Isso, no entanto, fazia parte de uma perversão fundamental do conceito de moralidade.

Ela foi mantida – mesmo no interior da teologia católica – o erro de que não existe uma coisa como má em si mesma, ou boa em si mesmo. Existe apenas um “melhor do que” e “pior do que”. Nada é bom ou mau em si mesmo.

Tudo depende das circunstâncias e sobre o fim em vista. Tudo pode ser bom ou ruim também, dependendo da finalidade e das circunstâncias. A moral é substituída por um cálculo das conseqüências, e no processo ela deixa de existir."

Os efeitos de tais teorias são hoje evidentes.

2 de abril - Morre o Papa João Paulo II


É considerado um dos líderes mais influentes do século XX e uma das grandes personalidades mundiais. Karol Wojtyła, o Papa João Paulo II, morreu a 2 de abril de 2005, dia que pôs termo ao terceiro maior pontificado da História.

Karol Wojtyła nasceu em nasceu em Wadowice, uma pequena localidade do sul da Polônia  a 18 de maio de 1920. Tornou-se papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana a 16 de outubro de 1978.

Do seu longo pontificado (o terceiro maior, segundo documenta a História, apenas mais curto do que os dos papas São Pedro, que reinou 34 anos, e Pio IX, que reinou 31 anos), destaca-se a capacidade de união entre povos de diferentes credos, bem como nas boas relações entre Igreja Católica e judaísmo e islamismo.

O Papa João Paulo II visitou 129 países, beatificou 1340 pessoas e canonizou 483 santos.





 Morreu a 2 de abril de 2005, devido a problemas de saúde relacionados com a idade e após agravamento da doença de Parkinson, de que padecia.





O seu sucessor (Papa Bento XVI,  substituído pelo argentino Francisco I) proclamou-o ‘Venerável’, a 19 de dezembro de 2009, e beato, a 1 de maio de 2011.